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Europa está se destruindo a si mesma, diz The American Conservative

© AFP 2023 / Kenzo TribouillardBandeiras da União Europeia fora do prédio da Comissão Europeia, em Bruxelas, na Bélgica, em 16 de junho de 2022
Bandeiras da União Europeia fora do prédio da Comissão Europeia, em Bruxelas, na Bélgica, em 16 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 15.09.2022
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A Europa é como "um doente que ameaça se desligar a si próprio do equipamento de suporte de vida", escreve a edição The American Conservative em meio à crise energética que atinge o Velho Mundo.
A revista lembra a declaração de Georg Friederich, dirigente de uma das maiores empresas de fornecimento de gás, a Gasag, segundo o qual os cidadãos alemães conseguirão sobreviver ao inverno [no Hemisfério Norte] se começarem a subir as escadas a pé.
"Os jovens e pessoas fisicamente fortes podem sobreviver ao inverno usando duas camisolas e começando a subir as escadas a pé", afirmou ele em julho, afirmando que a calefação em casa não deve ser superior a 18 graus Celsius.
O chefe da empresa Wiesbaden Tenz, que abastece 170 mil consumidores com eletricidade, por sua vez, avisou que a Alemanha poderia enfrentar apagões e falhas das redes de energia.
Pôr do sul em Munique, sul da Alemanha, 13 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 15.09.2022
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A atual crise energética, continua o The American Conservative, pode provocar, além de problemas sérios nas indústrias alemãs, tensões sociais de grande dimensão. Segundo os dados recentes, o cidadão alemão tem que pagar 270 euros (R$ 1.393) por mês pelos serviços públicos (água, eletricidade, gás, etc.). Isso é quase três vezes mais que no ano passado.
Mesmo assim, em breve os alemães terão um novo aumento dos preços. A partir de outubro, os preços dos serviços públicos na Alemanha podem aumentar em 1.000 euros (R$ 5 mil) por ano.
Contudo, a elite globalista não se importa com isso, conclui o The American Conservative.
Anteriormente, o economista austríaco Ralph Schoellhammer, em um artigo intitulado "O Suicídio Nacional da Alemanha" para a edição Spiked, afirmou que a elite alemã, obcecada com a ecologia, sacrifica a segurança energética e alimentícia em benefício da agenda climática.
"A Alemanha está caminhando para o abismo", disse Schoellhammer.
Homem caminha com guarda-chuva perto de bandeiras da União Europeia no exterior da sede do bloco, em Bruxelas, na Bélgica, em 16 de outubro de 2019 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 14.07.2022
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Tal como em outros países ocidentais, os alemães tem enfrentado o aumento dos preços da energia e uma inflação alta devido às sanções impostas contra Moscou e à política de abdicar do petróleo, gás e carvão russos. Por causa do aumento dos preços dos combustíveis, antes de mais nada do gás, as indústrias alemãs em muitos aspectos perderam as suas vantagens competitivas, o que afetou de forma severa a maior economia da União Europeia.
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