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Estudo de conchas de amêijoas revela como o Atlântico Norte foi afetado por mudanças climáticas
Estudo de conchas de amêijoas revela como o Atlântico Norte foi afetado por mudanças climáticas
Sputnik Brasil
O Atlântico Norte passou por várias fases ao longo dos séculos, e essa fragilidade aponta para um possível futuro "ponto de virada" e uma "mudança climática... 16.09.2022, Sputnik Brasil
2022-09-16T11:47-0300
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Pesquisadores no Reino Unido conseguiram descobrir mais informações sobre o período de resfriamento regional conhecido como a Pequena Idade do Gelo, que começou por volta do século XIII e terminou em meados do século XIX, aponta um artigo publicado na terça-feira (13) no portal Science Daily.Os cientistas estudaram conchas de amêijoas duras. Trata-se de moluscos bivalves marinhos que podem potencialmente viver por séculos. O objetivo é tentar avaliar como o oceano "evoluiu e respondeu às mudanças externas ao longo dos últimos séculos", segundo o portal.Durante o estudo, que foi publicado na revista Nature Communications, a equipe concluiu que o "sistema subpolar do Atlântico Norte passou por uma desestabilização em duas fases" durante a transição do Período Quente Medieval, entre meados do século X e meados do século XIII, para a Pequena Idade do Gelo.Eles também advertiram que, "se a rápida perda de gelo do mar Ártico, o derretimento acelerado da camada de gelo da Groenlândia e a exportação associada de água doce para regiões-chave convectivas no Atlântico Norte continuarem, um ponto de ruptura de giros subpolares poderá novamente levar a uma mudança climática regional rápida e duradoura"."Nossa última análise sugere que o sistema de correntes oceânicas no norte do Atlântico Norte pode agora estar correndo o risco de um novo ponto de ruptura devido ao aquecimento global, levando novamente a uma mudança climática abrupta na Europa", resumiu o acadêmico Tim Lenton, diretor do Instituto de Sistemas Globais da Universidade de Exeter, Inglaterra, Reino Unido, e um dos autores da pesquisa.
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Estudo de conchas de amêijoas revela como o Atlântico Norte foi afetado por mudanças climáticas
O Atlântico Norte passou por várias fases ao longo dos séculos, e essa fragilidade aponta para um possível futuro "ponto de virada" e uma "mudança climática regional rápida e duradoura", de acordo com um novo estudo.
Pesquisadores no Reino Unido conseguiram descobrir mais informações sobre o período de resfriamento regional conhecido como a Pequena Idade do Gelo, que começou por volta do século XIII e terminou em meados do século XIX, aponta um artigo
publicado na terça-feira (13) no portal Science Daily.
Os cientistas estudaram
conchas de amêijoas duras. Trata-se de moluscos bivalves marinhos que podem potencialmente viver por séculos. O objetivo é tentar avaliar
como o oceano "evoluiu e respondeu às mudanças externas ao longo dos últimos séculos", segundo o portal.
Durante o estudo, que foi
publicado na revista Nature Communications, a equipe concluiu que o "sistema subpolar do Atlântico Norte passou por uma desestabilização em duas fases" durante a transição do Período Quente Medieval, entre meados do século X e meados do século XIII, para a Pequena Idade do Gelo.
"A vulnerabilidade do sistema do
Atlântico Norte a perturbações forçadas externamente é uma questão crítica hoje, com análises recentes sugerindo que este sistema se desestabilizou durante o século passado e pode estar se aproximando de um ponto de virada", teorizaram os pesquisadores.
Eles também advertiram que, "
se a rápida perda de gelo do mar Ártico, o derretimento acelerado da camada de gelo da Groenlândia e a exportação associada de água doce para regiões-chave convectivas no Atlântico Norte continuarem, um ponto de ruptura de giros subpolares poderá
novamente levar a uma mudança climática regional rápida e duradoura".
"Nossa última análise sugere que o sistema de correntes oceânicas no norte do Atlântico Norte pode agora estar correndo o risco de um novo ponto de ruptura devido ao aquecimento global, levando novamente a uma mudança climática abrupta na Europa", resumiu o acadêmico Tim Lenton, diretor do Instituto de Sistemas Globais da Universidade de Exeter, Inglaterra, Reino Unido, e um dos autores da pesquisa.