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Kiev quer confiscar ativos russos usando mecanismo da ONU, diz mídia inglesa

© Foto / Kenzo TribouillardBandeiras da União Europeia e da Ucrânia fora da sede do Conselho Europeu em Bruxelas, Bélgica, 16 de maio de 2022
Bandeiras da União Europeia e da Ucrânia fora da sede do Conselho Europeu em Bruxelas, Bélgica, 16 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 18.09.2022
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A Ucrânia está pressionando o Ocidente para aprovar, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a criação de um "mecanismo internacional de compensação" que permitirá o confisco de ativos russos congelados, informou o jornal britânico The Guardian.
De acordo com a publicação, Kiev alega que a medida seria uma reparação à Ucrânia pela operação militar especial russa.
A mídia escreve que a Ucrânia tenta convencer seus aliados ocidentais a apoiar a proposta, segundo a qual ainda incluiria "reparações de vários bilhões de dólares da Rússia, em parte usando bens estatais russos confiscados e bens de oligarcas" em eventual acordo de paz com Moscou.

"A Ucrânia está fazendo lobby para a adoção pela Assembleia Geral da ONU de uma resolução que se tornará a base para a criação de um mecanismo internacional de compensação que pode levar ao confisco de ativos estatais russos no exterior no valor de até US$ 300 bilhões [R$ 1,6 bilhão]", diz a publicação.

O jornal ressalta que as legislações britânica e europeia permitem o congelamento dos ativos do Banco Central russo e de alguns empresários, mas não prevê o confisco, muito menos a transferência para a Ucrânia.
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A Rússia iniciou a operação militar especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.
Após a deflagração da operação, os Estados Unidos e seus aliados iniciaram a aplicação de sanções contra Moscou. Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, carvão, aço e ferro.
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