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Marine Le Pen condena sanções antirrussas da França como 'inapropriadas, imprudentes'

© AFP 2023 / PASCAL GUYOTA deputada francesa do Reencontro Nacional (RN) e presidente do grupo parlamentar do partido, Marine Le Pen, gesticula durante no centro de convenções Cap d'Agde, sul da França, 18 de setembro de 2022
A deputada francesa do Reencontro Nacional (RN) e presidente do grupo parlamentar do partido, Marine Le Pen, gesticula durante no centro de convenções Cap d'Agde, sul da França, 18 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 18.09.2022
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Paris aderiu à política da União Europeia (UE) de aplicar sanções cada vez mais duras à Rússia por sua operação militar especial na Ucrânia. As sanções já saíram pela culatra, resultando na interrupção de um importante gasoduto russo e, como consequência, no aumento dos preços do gás e da eletricidade na Europa, além da já alta inflação.
A líder do partido Reagrupamento Nacional, Marine Le Pen, denunciou a decisão da França de aplicar novas sanções contra a Rússia este ano, afirmando ser uma "má avaliação" de Paris em um momento de alta nos preços da energia.
Ela argumentou que o governo se deixou levar pela histeria da UE em torno do conflito na Ucrânia e aplicou sanções "inapropriadas e imprudentes" contra a Rússia.
Le Pen sugeriu ainda que a atual crise com os preços da eletricidade é um resultado direto da decisão de Paris — após um desastre na usina nuclear de Fukushima, no Japão, causado por um tsunami — de abandonar a energia nuclear.
A França, em linha com vários outros países europeus, como a Alemanha, fechou gradualmente suas usinas nucleares, declarando um rumo para a geração de energia verde, mas dependendo em grande parte do gás no período de transição.
A bandeira europeia (à direita e à esquerda) em Estrasburgo, no leste da França, em 9 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 16.09.2022
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Uma grande parte desse gás era vendida para a Europa pela Rússia, mas os embarques caíram depois que as sanções ocidentais interromperam a manutenção das turbinas do gasoduto Nord Stream (Corrente do Norte). A gigante russa do gás, Gazprom, disse que não conseguiu recuperar as turbinas da manutenção no exterior devido a sanções e foi forçada a parar de bombear gás em setembro deste ano.
A rápida redução dos embarques, juntamente com o lançamento frustrado do Nord Stream 2 também devido à política antirrussa da UE, e uma escassez geral na produção de gás no mundo levaram a um rápido aumento dos preços do combustível azul. Isso, por sua vez, elevou os preços da energia para os europeus e fabricantes locais. A inflação geral nos países do bloco europeu também cresceu após a introdução das sanções, a proibição da compra de petróleo russo e a interrupção da logística entre a Rússia e os países ocidentais.
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