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Sauditas reúnem EUA, Liga Árabe e UE para debater paz na Cisjordânia, mas 'esquecem' Israel
Sauditas reúnem EUA, Liga Árabe e UE para debater paz na Cisjordânia, mas 'esquecem' Israel
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Durante a 77ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a Arábia Saudita sediou uma reunião ministerial fechada para apresentar uma solução de... 21.09.2022, Sputnik Brasil
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O encontro contou com representantes de quase todos os membros da Liga Árabe, incluindo os palestinos, além da secretária adjunta de Estado para Assuntos do Oriente Próximo, Barbara Leaf, dos EUA, e diplomatas do Reino Unido e de vários países da União Europeia (UE).O governo de Israel e os seus representantes, entretanto, não foram convidados. O chefe de política externa da UE, Josep Borell, o ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, o príncipe Faisal bin Farhan Al Saud, e o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, discursaram na reunião.Durante o encontro, ministros discutiram a viabilidade de se reviver o processo de paz israelo-palestino com base na Iniciativa de Paz Árabe, disse um diplomata árabe ao jornal The Times of Israel.A realização de tal sessão e a presença de diplomatas de alto escalão do Oriente Médio, da UE e dos EUA, escreve a publicação, representa "um golpe nos esforços israelenses" de descartar a Iniciativa de Paz Árabe como um caminho para a paz.A proposta, de 2002, oferece a Israel relações totalmente normalizadas com todos os 22 membros da Liga Árabe se Tel Aviv concordar com uma solução de dois Estados baseada nas fronteiras de 1967 e com uma resolução justa para os refugiados palestinos.A iniciativa foi rapidamente rejeitada por Israel, cujos governos se tornaram cada vez mais antagônicos à exigência de recuo de tropas e assentamentos para as fronteiras de 1967.O Estado judeu argumenta que a iniciativa é indefensável e que seus cidadãos não deveriam ter sido removidos do território da Cisjordânia, com o qual o povo judeu tem laços antigos.Mais recentemente, Israel apontou que a assinatura dos Acordos de Abraão, em 2020, é uma prova da irrelevância da Iniciativa de Paz Árabe.Esses tratados, intermediados pelos EUA, fizeram com que Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Marrocos concordassem em normalizar as relações com Israel antes de uma solução para o conflito israelo-palestino.
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Sauditas reúnem EUA, Liga Árabe e UE para debater paz na Cisjordânia, mas 'esquecem' Israel
14:46 21.09.2022 (atualizado: 15:49 21.09.2022) Durante a 77ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a Arábia Saudita sediou uma reunião ministerial fechada para apresentar uma solução de paz para os conflitos entre Israel e Palestina.
O encontro
contou com representantes de quase todos os membros da Liga Árabe, incluindo os palestinos,
além da secretária adjunta de Estado para Assuntos do Oriente Próximo, Barbara Leaf, dos EUA, e diplomatas do Reino Unido e de vários países da União Europeia (UE).
O governo de Israel e os seus representantes, entretanto, não foram convidados. O chefe de política externa da UE, Josep Borell, o ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, o príncipe Faisal bin Farhan Al Saud, e o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, discursaram na reunião.
Durante o encontro, ministros discutiram a viabilidade de se reviver o processo de paz israelo-palestino
com base na Iniciativa de Paz Árabe,
disse um diplomata árabe ao jornal The Times of Israel.
19 de setembro 2022, 17:19
A realização de tal sessão e a presença de diplomatas de alto escalão do Oriente Médio, da UE e dos EUA, escreve a publicação, representa "um golpe nos esforços israelenses" de descartar a Iniciativa de Paz Árabe como um caminho para a paz.
A proposta, de 2002, oferece a Israel relações totalmente normalizadas com todos os 22 membros da Liga Árabe se Tel Aviv concordar com uma solução de dois Estados baseada nas fronteiras de 1967 e com
uma resolução justa para os refugiados palestinos.
A iniciativa foi rapidamente rejeitada por Israel, cujos governos se tornaram cada vez mais antagônicos à exigência de recuo de tropas e assentamentos para as fronteiras de 1967.
24 de novembro 2021, 14:49
O Estado judeu argumenta que a iniciativa é indefensável e que seus cidadãos não deveriam ter sido removidos do território da Cisjordânia, com o qual o povo judeu tem laços antigos.
Mais recentemente, Israel
apontou que a assinatura dos Acordos de Abraão, em 2020, é uma
prova da irrelevância da Iniciativa de Paz Árabe.
Esses tratados, intermediados pelos EUA, fizeram com que Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Marrocos concordassem em normalizar as relações com Israel antes de uma solução para o conflito israelo-palestino.
25 de dezembro 2020, 05:48