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Mídia: em reunião, Lula e EUA alinham tática para que Biden reconheça rapidamente presidente eleito
Mídia: em reunião, Lula e EUA alinham tática para que Biden reconheça rapidamente presidente eleito
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Durante encontro com chefe da Embaixada e dos Consulados dos EUA no Brasil ontem (21), petistas tentam trabalhar para que Biden seja o primeiro a parabenizar... 22.09.2022, Sputnik Brasil
2022-09-22T10:20-0300
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Ontem (21), o ex-presidente Lula (PT) encontrou com o encarregado de negócios da Embaixada dos EUA no Brasil, Doug Koneff, e na reunião com duração de uma hora e meia, Koneff reafirmou a confiança no sistema eleitoral brasileiro e disse que o governo norte-americano vai reconhecer e respeitar o resultado da apuração, independentemente de quem saia vencedor.Além disso, segundo o jornal O Globo, ficou evidente no encontro uma estratégia que vem sendo executada nos bastidores por aliados do petista há semanas: trabalhar para que o governo de Joe Biden seja um dos primeiros a reconhecer o resultado das urnas.A ideia é que, se Biden for uma das primeiras autoridades a reconhecer a possível vitória de Lula e venha a público parabenizar o petista, esse movimento diminuiria a chance do presidente, Jair Bolsonaro (PL), de contestar os resultados das urnas e alegar que houve fraude caso perca as eleições.Uma vez que o mandatário estadunidense reconheça o vitorioso, ele abriria o caminho para que diversos outros líderes mundiais façam o mesmo, o que serviria para reafirmar o apoio da comunidade internacional à democracia no Brasil e evitar qualquer tentativa de golpe.Ao mesmo tempo, foi dialogado com interlocutores norte-americanos que os EUA assegurem a lisura do sistema eleitoral brasileiro e a rapidez na apuração de mais de 100 milhões de votos em um único dia.Além do ex-presidente e do diplomata americano, participaram do encontro o senador e ex-ministro da Defesa Jaques Wagner (PT-BA) e o ex-chanceler brasileiro Celso Amorim, conforme previamente informado.Segundo a mídia, a questão climática foi outro assunto da discussão entre Lula e o encarregado de negócios dos EUA e essa não é a primeira vez que petistas e democratas se alinham sobre o assunto. Em 2015, por exemplo, Dilma Rousseff e Barack Obama firmaram um compromisso de combater as mudanças climáticas se comprometendo a cumprir metas de redução de emissões internas.
https://noticiabrasil.net.br/20220723/ex-embaixador-dos-eua-no-brasil-bolsonaro-parece-preprar-caminho-para-questionar-eleicoes-23776676.html
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Mídia: em reunião, Lula e EUA alinham tática para que Biden reconheça rapidamente presidente eleito
Durante encontro com chefe da Embaixada e dos Consulados dos EUA no Brasil ontem (21), petistas tentam trabalhar para que Biden seja o primeiro a parabenizar presidente brasileiro eleito a fim de evitar qualquer tentativa de golpe.
Ontem (21), o
ex-presidente Lula (PT) encontrou com o encarregado de negócios da Embaixada dos EUA no Brasil,
Doug Koneff, e na reunião com duração de uma hora e meia, Koneff reafirmou a confiança no sistema eleitoral brasileiro e disse que o governo norte-americano
vai reconhecer e respeitar o resultado da apuração, independentemente de quem saia vencedor.
Além disso,
segundo o jornal O Globo, ficou evidente no encontro
uma estratégia que vem sendo executada nos bastidores por aliados do petista há semanas:
trabalhar para que o governo de Joe Biden seja um dos primeiros a reconhecer o resultado das urnas.
A ideia é que, se Biden for
uma das primeiras autoridades a reconhecer a possível vitória de Lula e venha a público parabenizar o petista, esse movimento diminuiria a chance do presidente,
Jair Bolsonaro (PL), de contestar os resultados das urnas e alegar que houve fraude caso perca as eleições.
Uma vez que o mandatário estadunidense reconheça o vitorioso, ele abriria o caminho para que diversos outros líderes mundiais façam o mesmo, o que serviria para reafirmar o apoio da comunidade internacional à democracia no Brasil e evitar qualquer tentativa de golpe.
Ao mesmo tempo, foi dialogado com interlocutores norte-americanos que os EUA
assegurem a lisura do sistema eleitoral brasileiro e a rapidez na apuração de mais de 100 milhões de votos em um único dia.
Além do ex-presidente e do diplomata americano, participaram do encontro o senador e ex-ministro da Defesa
Jaques Wagner (PT-BA) e o ex-chanceler brasileiro
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conforme previamente informado.
Segundo a mídia, a questão climática foi outro assunto da discussão entre Lula e o encarregado de negócios dos EUA e essa não é a primeira vez que petistas e democratas se alinham sobre o assunto. Em 2015, por exemplo, Dilma Rousseff e Barack Obama firmaram um compromisso de combater as mudanças climáticas se comprometendo a cumprir metas de redução de emissões internas.