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Brasil e Índia deveriam ser incluídos no Conselho de Segurança da ONU, diz Lavrov

© AFP 2023 / Yuki IwamuraO ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, discursa na 77ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, na sede da ONU em Nova York, em 24 de setembro de 2022
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, discursa na 77ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, na sede da ONU em Nova York, em 24 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.09.2022
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A Rússia acredita que a Índia e o Brasil devem se juntar ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) como membros permanentes para refletir melhor as "realidades modernas", afirmou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, na Assembleia Geral da ONU, neste sábado (24).
"Sem dúvida, tanto o Conselho quanto a ONU como um todo devem ser adaptados às realidades modernas. Vemos perspectivas de democratizar o trabalho do Conselho de Segurança exclusivamente por meio do aumento da representação de países da África, Ásia e América Latina", disse ele na Assembleia Geral, em Nova York.
De acordo com o ministro, Moscou nota "a Índia e o Brasil, particularmente, como atores internacionais chave e dignos candidatos a membros permanentes do Conselho, com um aumento obrigatório no perfil da África".
O Conselho de Segurança da ONU conta apenas com cinco membros permanentes, com poder de veto, desde o fim da Segunda Guerra Mundial. São eles: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China.
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Em discurso sobre a situação na Ucrânia, na quinta-feira (22), o ministro das Relações Exteriores russo apontou que, durante anos, o Ocidente tolerou que o país do leste europeu se transformasse em um "estado nazista totalitário".
Segundo Lavrov, "a atual crise na Ucrânia foi provocada pelo Ocidente, que encobriu sistematicamente os crimes do governo de Kiev desde o golpe de 2014".
O ministro ressaltou que "impunidade" é um bom termo para o que vem acontecendo na Ucrânia desde 2014, quando nacionalistas e neonazistas apoiados pelos EUA tomaram o poder à força.

"Ninguém jamais foi responsabilizado pelos assassinatos no Maidan, pela queima de manifestantes pacíficos em Odessa ou pelos assassinatos de dissidentes", afirmou.

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