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Chanceler da China faz alerta a Blinken sobre situação de Taiwan

© Sputnik / Serviço de imprensa do Ministério das Relações Exteriores da RússiaO ministro de Relações Exteriores da China, Wang Yi
O ministro de Relações Exteriores da China, Wang Yi - Sputnik Brasil, 1920, 24.09.2022
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O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, se reuniram nesta sexta-feira (23), em Nova York. O representante do governo chinês alertou Blinken que uma tentativa de separatismo de Taiwan não terá resposta pacífica.
Segundo comunicado do MRE chinês, Wang Yi destacou que uma solução pacífica é incompatível com a independência de Taiwan. O encontro aconteceu em paralelo à 77ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
O ministro enfatizou que a questão de Taiwan é assunto interno da China, e os EUA não têm o direito de interferir.

"Uma solução pacífica é incompatível com o separatismo e com a 'independência de Taiwan'. Quanto mais desenfreadas forem as atividades de 'independência de Taiwan', menos provável será uma solução pacífica. Para realmente manter a paz em todo o Estreito de Taiwan, devemos claramente nos opor e parar qualquer comportamento de 'independência de Taiwan'", diz o comunicado.

O chanceler chinês reforçou que os EUA se comprometeram com o princípio de "Uma Só China" e disse que o país asiático seguirá implementado sua política de "reunificação pacífica e um país, dois sistemas".
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Pregando uma normalização das relações, Wang disse ainda que China e Estados Unidos têm interesses e diferenças comuns. Para isso, o chanceler chinês cobrou que os EUA "parem de tentar lidar com os chineses com a força, parem de pensar em atrapalhar o desenvolvimento da China, e parem de intimidar unilateralmente".

"É necessário criar uma atmosfera favorável para a retomada das trocas normais entre os dois lados e levar as relações China-EUA de volta a um caminho de desenvolvimento saudável e estável", disse.

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Em agosto, as tensões em torno do território se agravaram em meio à visita da presidente da Câmara dos Representantes norte-americana, Nancy Pelosi, a Taipé. A China, que considera a ilha uma de suas províncias, enxergou a medida como apoio dos EUA ao separatismo de Taiwan, e realizou exercícios militares em larga escala.
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse anteriormente em uma entrevista na televisão que Washington não encoraja Taiwan a conquistar a independência da China, mas defenderá a ilha de Pequim "se houver um ataque sem precedentes". Ao mesmo tempo, a Casa Branca observou que a política dos EUA em relação a Taiwan não havia mudado.
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