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Na ONU, Venezuela apoia proposta do México para negociar paz entre Rússia e Ucrânia

© AFP 2023 / Yuri CortezNicolás Maduro, presidente venezuelano, acompanhado por sua esposa Cilia Flores, se despede de Armando Benedetti, embaixador da Colômbia na Venezuela (fora da foto), no Palácio Presidencial de Miraflores, Caracas, Venezuela
Nicolás Maduro, presidente venezuelano, acompanhado por sua esposa Cilia Flores, se despede de Armando Benedetti, embaixador da Colômbia na Venezuela (fora da foto), no Palácio Presidencial de Miraflores, Caracas, Venezuela - Sputnik Brasil, 1920, 24.09.2022
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A Venezuela assinou neste sábado (24) a proposta do presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, sobre a criação de uma comissão internacional para paz e diálogo entre a Rússia e a Ucrânia, durante a 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). O país sul-americano também defendeu a extinção das sanções contra Rússia, Cuba, Nicarágua e Irã.
O México apresentou em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU uma proposta de mediação para o conflito na Ucrânia, que incluiria uma coalizão de países a fim de intermediar as negociações de paz entre Rússia e Ucrânia.
A Rússia lançou uma operação militar especial no país vizinho, a fim de ajudar a população das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) contra a intensificação dos ataques ucranianos.
Ambas as regiões, além de Kherson e Zaporozhie, estão passando por referendos para que a população decida se as localidades devam ser integradas à Federação da Rússia.
"Subscrevemos a proposta do presidente Manuel López Obrador que pede a criação de uma comissão internacional para facilitar o diálogo soberano entre a Rússia e a Ucrânia e nos colocamos para facilitar suas condições", disse o chanceler venezuelano Carlos Faría, ao ler uma carta assinada pelo presidente deste país, Nicolás Maduro.
Presidente venezuelano, Nicolás Maduro durante coletiva de imprensa após reunião com o então vice-primeiro-ministro russo Yuri Borisov no palácio presidencial de Miraflores. Caracas, Venezuela, 16 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.09.2022
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No documento lido pelo diplomata, Maduro fez críticas contundentes às "provocações militares" e às sanções econômicas impostas à Rússia.

"Rejeitamos todas as provocações militares e sanções econômicas que foram tomadas contra a Rússia (...) considerando que longe de aumentar a paz, elas aumentam o fogo do conflito", disse o ministro das Relações Exteriores venezuelano.

A Venezuela fez, também, um forte apelo para que as sanções contra Rússia, Cuba, Irã e Nicarágua sejam abolidas.
Faría também endossou a Argentina, que reivindica as Ilhas Malvinas, atualmente sob controle do Reino Unido.

"Esperamos que as sanções econômicas ilegais e a perseguição política contra a Nicarágua, contra a irmã Cuba, contra o Irã e contra a Rússia terminem, esperamos que o povo argentino seja reparado e o direito às Ilhas Malvinas seja restaurado", afirmou.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, discursa na 77ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, na sede da ONU em Nova York, em 24 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.09.2022
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Após o início da operação russa na Ucrânia, vários países adotaram sanções contra Moscou, incluindo a desconexão parcial da Rússia do sistema SWIFT (sigla em inglês para Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais), o fechamento do espaço aéreo para as companhias aéreas russas e a paralisação das reservas internacionais do seu banco central.
O SWIFT é uma plataforma que conecta cerca de 11 mil instituições financeiras em mais de 200 países e serve como base do sistema financeiro internacional.
Essas medidas contra Moscou provocaram o aumento dos preços mundiais do petróleo, gás e fertilizantes, além de criar um impacto negativo nas economias dos EUA e dos países da União Europeia.
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