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Operação militar especial russa
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Observador italiano na RPD: 'ONU não reage ao que está acontecendo em Donbass'

© Sputnik / Sergei Pivovarov Cédula de voto de cidadão da República Popular de Donetsk (RPD) durante o referendo no local de votação, a Universidade Estatal de Don, em Rostov-no-Don, em 24 de setembro de 2022
Cédula de voto de cidadão da República Popular de Donetsk (RPD) durante o referendo no local de votação, a Universidade Estatal de Don, em Rostov-no-Don, em 24 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.09.2022
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Vito Grittani, fundador do observatório diplomático internacional, registrado como ONG na ONU, que chegou à República Popular de Donetsk como observador, acredita que a ONU não reage de forma apropriada ao que está acontecendo em Donbass.

"Infelizmente, vemos que a ONU está dormindo. Não se trata apenas de Donbass, mas também de outros países com uma situação semelhante. A ONU não reage de nenhuma forma", afirmou Grittani durante uma coletiva de imprensa respondendo à pergunta por que é que a ONU não reage aos bombardeios incessantes de Donbass pelo Exército ucraniano.

Conforme Grittani, ele chegou à RPD como observador e ficou convencido de que a parte ucraniana "não para, mesmo vendo que as pessoas vão às urnas".
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"Nós [delegação de observadores da Itália] vamos relatar isso nos nossos países. Também telefonaram para nós, para nossas delegações, dizendo que isso seria perigoso, […] intimidaram", acrescentou.

O referendo sobre a adesão à Rússia começou na sexta-feira (23) nas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk e nas regiões de Kherson e Zaporozhie. A votação durará cinco dias, até 27 de setembro. Foram as assembleias locais que pediram a realização imediata de referendos.
Segundo afirmaram os representantes das repúblicas e regiões libertadas, a adesão à Rússia protegerá os seus territórios e restaurará a justiça histórica. Na sua opinião, esta decisão é necessária em meio a constantes ataques terroristas por parte das autoridades nacionalistas da Ucrânia e dos países membros da OTAN, que fornecem armas contribuindo para mortes entre a população civil. O presidente russo Vladimir Putin disse na quarta-feira (21) que a Rússia apoiaria a decisão tomada pelos habitantes de Donbass e das regiões de Zaporozhie e Kherson.
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