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Operação militar especial russa
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Ex-assessor de Reagan explica por que Biden não deve ajudar Zelensky a atacar a Crimeia

© AP Photo / Evan VucciPresidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante reunião com autoridades eleitas estaduais e locais sobre cuidados de saúde reprodutiva, na Sala Roosevelt da Casa Branca, em 26 de agosto de 2022
Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante reunião com autoridades eleitas estaduais e locais sobre cuidados de saúde reprodutiva, na Sala Roosevelt da Casa Branca, em 26 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 25.09.2022
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Os Estados Unidos não devem concordar e de forma alguma contribuir para a implementação das ideias do presidente ucraniano Vladimir Zelensky, que quer tirar a Crimeia da Rússia, porque os habitantes da península não querem isso.
As afirmações foram feitas por Doug Bandow, ex-assistente especial do ex-presidente dos EUA Ronald Reagan, em uma coluna para o site The American Conservative.

“Os habitantes da Crimeia não devem ser tratados como um troféu de guerra. Os países ocidentais criticam os governos que resistem veementemente à secessão — lembre-se da guerra agressiva da OTAN com a Sérvia pelo Kosovo — e não aprovam a campanha militar ucraniana para retomar a Crimeia. Na ausência de apoio popular, Kiev não pode justificar a destruição da Crimeia", argumentou.

Ele lembrou que a vasta maioria dos habitantes da península realmente apoiou a separação da região da Ucrânia e sua entrada na Rússia.
E o Ocidente, prosseguiu, não tem provas de que a população da Crimeia gostaria de mudar sua situação atual.
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Além disso, as intenções de Zelensky estão carregadas por uma séria vontade de escalada da situação ucraniana, disse ele. Assim, as tentativas de invasão da península levarão a região a um conflito total e arriscarão atrair os países ocidentais para as hostilidades.
Os Estados Unidos e seus aliados apontaram muitas vezes que o resultado desejado do conflito na Ucrânia deve ser determinado por Kiev, lembrou o especialista. Mas, ao mesmo tempo, o Ocidente não é obrigado a apoiar estritamente quaisquer ideias expressas por Zelensky.

“Washington quer a independência ucraniana, e não atender aos desejos do governo Zelensky. [O governo ucraniano] é livre para exigir qualquer coisa. Quem sabe, da próxima vez, solicite os recursos logísticos necessários para capturar Moscou e o colapso da Federação da Rússia. Mas os Estados Unidos não são obrigados a apoiar esse plano", explicou Bandow.

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Ele afirmou que o Ocidente deve se esforçar para resolver a situação na Ucrânia, mas essas ações não incluem uma campanha para devolver a Crimeia.
A Rússia iniciou uma operação militar na Ucrânia em 24 de fevereiro. O presidente Vladimir Putin declarou como o seu objetivo "defender as pessoas que ao longo de oito anos têm sofrido intimidações e genocídio por parte do regime de Kiev".
Para isso, conforme detalhou o líder russo, planeja-se efetuar a desnazificação e desmilitarização da Ucrânia, assim como levar à Justiça criminosos de guerra responsáveis pelos crimes sangrentos contra a população civil de Donbass.
Segundo o Ministério da Defesa russo, as Forças Armadas apenas visam a infraestrutura militar e as tropas ucranianas, sem realizar ataques contra alvos civis.
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