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Resgates do FMI batem recorde trazendo pessimismo às economias globais, diz Financial Times
Resgates do FMI batem recorde trazendo pessimismo às economias globais, diz Financial Times
Sputnik Brasil
Fundo Monetário Internacional (FMI) concede US$ 140 bilhões (cerca de R$ 736,6 bilhões) em empréstimos na medida em que a taxa de juros sobe, elevando os... 25.09.2022, Sputnik Brasil
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De acordo com o Financial Times (FT), os empréstimos do FMI a países que estão com dificuldades econômicas atingiram um novo recorde graças às crises simultâneas que o mundo enfrenta, o que levou pelo menos cinco países à moratória, levantando expectativas de que mais Estados acabem fazendo o mesmo e que outros recorram ao FMI. A pandemia de COVID-19 e as sanções ocidentais em decorrência da operação militar especial da Rússia na Ucrânia se refletiram em um forte aumento nas taxas de juros globais e forçaram dezenas de países a buscar ajuda do FMI. Segundo o FT, no final de agosto o volume de empréstimos desembolsados pelo fundo era de US$ 140 bilhões em 44 programas separados. O número, que deve crescer ainda mais nos próximos meses à medida que os custos dos empréstimos disparam, já é superior ao montante de crédito em aberto no final de 2020 e 2021, quando os níveis atingiram recordes anuais e, de acordo com alguns analistas, pode levar a capacidade de empréstimo do fundo ao limite. Os compromissos totais do FMI, incluindo empréstimos acordados, mas ainda não desembolsados, já chegam a mais de US$ 268 bilhões (cerca de R$ 1,4 trilhão). O FMI está em negociações com vários países sobre pacotes de apoio e recentemente aprovou um resgate de US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 5,7 bilhões) para o Paquistão no final de agosto, enquanto a Argentina deve receber US$ 3,9 bilhões (aproximadamente R$ 20,5 bilhões) nas próximas semanas como parte de seu programa de US$ 41 bilhões (cerca de R$ 215,7 bilhões). De acordo com as regras do FMI, os países-membros geralmente só podem obter apoio equivalente a até 145% de sua cota do FMI, ou participação acionária, o que está aproximadamente alinhado com a participação de cada país na economia global. O FMI está fazendo acréscimos limitados à sua capacidade de empréstimo. Segundo o FT, tradicionalmente o fundo empresta a partir de dois recursos principais, a chamada conta geral de recursos e o alívio da pobreza e confiança no crescimento, que empresta a taxas de juros mais baixas para países de baixa renda. Recentemente, o fundo estabeleceu uma nova linha de crédito de resiliência e sustentabilidade, projetada para ajudar os países a lidar com desafios sistêmicos, como as mudanças climáticas, que Joshi disse ter recebido compromissos de financiamento no valor de US$ 40 bilhões (cerca de R$ 210,4 bilhões), contra uma meta de US$ 45 bilhões (aproximadamente R$ 236,7 bilhões). Já no próximo mês, quando acontece a reunião anual do FMI, uma nova linha de crédito deve ser aberta para ajudar os países atingidos pelo aumento dos custos dos alimentos.
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Resgates do FMI batem recorde trazendo pessimismo às economias globais, diz Financial Times
Fundo Monetário Internacional (FMI) concede US$ 140 bilhões (cerca de R$ 736,6 bilhões) em empréstimos na medida em que a taxa de juros sobe, elevando os custos dos empréstimos dos países, e sinaliza uma grave recessão econômica.
De
acordo com o Financial Times (FT), os empréstimos do FMI a
países que estão com dificuldades econômicas atingiram um novo recorde graças às
crises simultâneas que o mundo enfrenta, o que levou pelo menos cinco países à moratória, levantando expectativas de que mais Estados acabem fazendo o mesmo e que outros recorram ao FMI.
A
pandemia de COVID-19 e as sanções ocidentais em decorrência da
operação militar especial da Rússia na Ucrânia se refletiram em um
forte aumento nas taxas de juros globais e forçaram dezenas de países a buscar ajuda do FMI. Segundo o FT, no final de agosto o volume de empréstimos desembolsados pelo fundo era de US$ 140 bilhões em 44 programas separados.
O número, que deve crescer ainda mais nos próximos meses à medida que os custos dos empréstimos disparam, já é superior ao montante de crédito em aberto no final de 2020 e 2021, quando os níveis atingiram recordes anuais e, de acordo com alguns analistas, pode levar a capacidade de empréstimo do fundo ao limite.
Os
compromissos totais do FMI, incluindo empréstimos acordados, mas ainda não desembolsados, já chegam a
mais de US$ 268 bilhões (cerca de R$ 1,4 trilhão).
O fundo tem tentado minimizar as preocupações dos mercados, dizendo que seus compromissos totais são "ainda uma fração do [quase] US$ 1 trilhão [cerca de R$ 5,2 trilhões] que poderia estar disponível", disse o chefe de divisão do departamento de estratégia, política e revisão do FMI Bikas Joshi. "A quantidade de empréstimos está aumentando proporcionalmente ao aumento dos riscos enfrentados pelos países que nos procuram em busca de apoio."
14 de setembro 2022, 14:37
O FMI está em negociações com vários países sobre pacotes de apoio e recentemente aprovou um resgate de US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 5,7 bilhões) para o Paquistão no final de agosto, enquanto a Argentina deve receber US$ 3,9 bilhões (aproximadamente R$ 20,5 bilhões) nas próximas semanas como parte de seu programa de US$ 41 bilhões (cerca de R$ 215,7 bilhões).
De acordo com as regras do FMI, os países-membros geralmente só podem obter
apoio equivalente a até 145% de sua cota do FMI, ou participação acionária, o que está aproximadamente alinhado com a participação de cada país na
economia global.
O FMI está fazendo acréscimos limitados à sua capacidade de empréstimo. Segundo o FT, tradicionalmente o fundo empresta a partir de dois recursos principais, a chamada conta geral de recursos e o alívio da pobreza e confiança no crescimento, que empresta a taxas de juros mais baixas para países de baixa renda.
Recentemente, o fundo estabeleceu
uma nova linha de crédito de resiliência e sustentabilidade, projetada para ajudar os países a lidar com desafios sistêmicos, como as mudanças climáticas, que Joshi disse
ter recebido compromissos de financiamento no valor de US$ 40 bilhões (cerca de R$ 210,4 bilhões), contra uma meta de US$ 45 bilhões (aproximadamente R$ 236,7 bilhões).
Já no próximo mês, quando acontece a reunião anual do FMI, uma
nova linha de crédito deve ser aberta para ajudar os países atingidos pelo aumento dos
custos dos alimentos.