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'Caça-pechinchas' traz à tona documento de missiva medieval vendido por R$ 405 (FOTO)

© Foto / Domínio público / Biblioteca Municipal da сidade de Laon Manuscrito medieval em latim (imagem referencial)
Manuscrito medieval em latim (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 26.09.2022
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Um vendedor de propriedades nos EUA estava procurando objetos miscelâneos, mas acabou por descobrir um pergaminho eclesiástico do séc. XIII que era usado em uma catedral francesa, divulga mídia.
Um caçador de pechinchas encontrou inesperadamente um documento medieval no estado norte-americano de Maine, EUA, informa na sexta-feira (23) a agência norte-americana Associated Press (AP).
O manuscrito estava pendurado em uma parede e notas musicais inscritas em latim, revestido de floreios dourados. Uma etiqueta indicava que o item datava do ano 1285.
Will Sideri, que encontrou o achado, estava tentando vender imóveis na tentativa de encontrar um misturador, uma estante de livros ou roupas de outros tempos, escreve a AP.
LEGAL: especialista em manuscritos disse que o documento poderia valer até US$ 10.000.
De acordo com a agência, acadêmicos confirmaram que o pergaminho era autentico e pertencia à Missiva de Beauvais, um livro de orações e de liturgia dos padres usado na Catedral de Beauvais, disse Lisa Fagin Davis, diretora executiva da Academia Medieval da América e professora de estudos manuscritos na Universidade Simmons em Boston, EUA, França. A missiva datava do final do século XIII, sendo usado na época no culto católico romano.
O documento já foi propriedade de William Randolph Hearst, um editor de jornal americano no início dos anos 1940, mas foi dividido em páginas, levando Davis a iniciar um trabalho de pesquisa em todo o país. A Missiva de Beauvais continha 309 páginas, mas apenas foi possível encontrar um terço delas.
Os acadêmicos de hoje lamentam as ações de Hearst, que levaram à destruição e divisão de "milhares de manuscritos únicos", mas era uma prática comum na época, explicou Davis.
O mais espantoso para o comprador foi o preço de US$ 75 (R$ 405,56), apesar de um especialista em manuscritos ter estimado que o documento pode valer até US$ 10.000 (R$ 54.074). No entanto, Sideri afirmou que não tem intenção de vender o documento, dizendo gostar da história, da beleza do pergaminho, e da história de como o encontrou.
"Isto é algo que no final do dia eu sei que é legal. Eu não comprei isto esperando vendê-lo", assinalou ele.
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