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Inflação volta a acelerar na Alemanha e atinge maior alta desde 1951

© AFP 2023 / John MacDougallComprador transporta mala passando por placa anunciando "Desconto extra de 50% em itens já com desconto" junto de loja de roupas em Berlim, Alemanha, 29 de setembro de 2022
Comprador transporta mala passando por placa anunciando Desconto extra de 50% em itens já com desconto junto de loja de roupas em Berlim, Alemanha, 29 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 29.09.2022
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O país europeu sofre de um cada vez maior custo dos produtos e serviços, incluindo a terceira maior taxa de inflação mensal desde que os dados começaram em 1950.
A inflação na Alemanha voltou a subir em setembro, atingindo 10,0%, após dois meses de queda, relata na quinta-feira (29) a revista alemã Der Spiegel, que citou dados do Escritório Federal de Estatísticas.
Nos dois meses anteriores a taxa de inflação se tinha reduzido ligeiramente, nota a Der Spiegel.
Os economistas preveem uma alta generalizada dos preços depois que no final de agosto expiraram no país descontos ao combustível e o transporte, escreve a revista. A desvalorização do euro também foi citada como fator nesse desenvolvimento.
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Trata-se da maior taxa de inflação da Alemanha unificada, e a maior na história da República Federal da Alemanha desde dezembro de 1951, quando ocorreu uma alta de 10,9%. A única outra ocasião em que a inflação atingiu dois dígitos foi em novembro de 1951, quando chegou aos 11,5%. Os dados do Índice de Preços do Consumidor começam em 1950, um ano a seguir à formação da então Alemanha Ocidental.
As sanções da União Europeia e restrições individuais impostas por estados-membros do bloco a partir do final de fevereiro, depois do começo da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, aumentaram os custos dos produtos e serviços. Isso ocasionou uma escalada da inflação, para os maiores níveis em décadas nesses países, e a forte possibilidade de uma recessão já nesta segunda metade de 2022.
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