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Economista americano contradiz Bloomberg e acusa EUA e Polônia de atacarem Nord Stream

© Sputnik / Dmitry LelchukSistemas de tubulação e válvulas de corte na estação receptora de gás do gasoduto Nord Stream em Lubmin, na Alemanha
Sistemas de tubulação e válvulas de corte na estação receptora de gás do gasoduto Nord Stream em Lubmin, na Alemanha - Sputnik Brasil, 1920, 04.10.2022
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Os apresentadores da Bloomberg foram surpreendidos durante uma entrevista, na qual o convidado, o economista Jeffrey Sachs, culpou os EUA e a Polônia pelas explosões nos gasodutos russos Nord Stream 1 e Nord Stream 2.
O economista Jeffrey Sachs sugeriu durante entrevista à Bloomberg que a sabotagem dos gasodutos Nord Stream 1 e Nord Stream 2 foi obra dos EUA e possivelmente da Polônia.
A declaração pegou de surpresa os apresentadores da Bloomberg, que tentaram rapidamente mudar de assunto.
Além disso, o economista afirmou que a situação na Ucrânia está a "caminho de uma escalada nuclear" e não começou no dia 24 de fevereiro de 2022, mas muito antes.
Já sobre a União Europeia, o economista afirmou que a região está em uma "recessão econômica acentuada", e com problemas de escassez de energia, que foi agravada pela "destruição do gasoduto Nord Stream", que Sachs acredita ter sido uma ação dos EUA e possivelmente da Polônia.
Ao comentar o assunto, os apresentadores da Bloomberg, visivelmente perturbados, pediram provas das declarações ao economista.
"Em primeiro lugar, há evidências diretas de radar de que helicópteros dos EUA, helicópteros militares que geralmente estão baseados em Gdansk, estavam sobrevoando esta área. Também tivemos ameaças dos EUA, no início do ano, de que 'de uma forma ou de outra, acabariam com o Nord Stream'", respondeu o economista ao ser interrompido pelos apresentadores.
Ainda em resposta, o especialista afirmou saber que tudo isso vai contra a narrativa oficial e que os jornalistas não têm permissão para dizer estas coisas no Ocidente.
Jeffrey Sachs é professor da Universidade de Columbia e ganhou destaque na Rússia por planejar reformas de "terapia de choque" na década de 1990.
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