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EUA planejam aliviar sanções contra a Venezuela e retorno da Chevron ao país, diz jornal

© AP Photo / Matias DelacroixPresidente da Venezuela, Nicolás Maduro, sorrindo durante coletiva de imprensa
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, sorrindo durante coletiva de imprensa - Sputnik Brasil, 1920, 05.10.2022
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Nesta quarta-feira (5), a mídia norte-americana afirmou que a Casa Branca se prepara para reduzir as sanções contra a Venezuela com o objetivo de reduzir os preços de energia ao permitir que a petroleira Chevron volte a operar no país sul-americano.
Conforme publicou o jornal norte-americano The Wall Street Journal, o governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acredita que a medida pode aumentar a oferta global de petróleo e reduzir os aumentos dos preços de energia.
A revelação feita pelo jornal vem à tona no mesmo dia de um grande corte de produção anunciado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) para combater a queda dos preços do petróleo bruto. Em resposta ao anúncio, Biden já anunciou a liberação de barris de petróleo da reserva estratégica dos EUA — estoques já reduzidos pelo democrata aos níveis mais baixos desde 1984.
A possível medida de Washington em relação à Venezuela pode abrir caminho para uma reabertura dos mercados dos EUA e da Europa às exportações de petróleo venezuelano, informou o Wall Street Journal citando fontes.
A publicação afirma que, em troca de "alívio significativo das sanções", o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, retomaria as negociações há muito suspensas com a oposição do país para discutir as condições necessárias para realizar eleições presidenciais livres e justas em 2024.
© AFP 2023 / Brendan SmialowskiJoe Biden, presidente dos EUA, fala em evento em Washington, EUA, 1º de outubro de 2022
Joe Biden, presidente dos EUA, fala em evento em Washington, EUA, 1º de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 05.10.2022
Joe Biden, presidente dos EUA, fala em evento em Washington, EUA, 1º de outubro de 2022
Os EUA, o governo da Venezuela e algumas figuras da oposição venezuelana também teriam elaborado um acordo que liberaria centenas de milhões de dólares em fundos estatais venezuelanos congelados em bancos norte-americanos para pagar as importações de alimentos, medicamentos e equipamentos para a rede elétrica e os sistemas municipais de água do país.
O jornal aponta que o acordo depende da aprovação do governo Maduro. Caso o arranjo siga em frente e a Chevron, juntamente com as empresas norte-americanas de serviços petrolíferos, volte a trabalhar na Venezuela, apenas uma quantidade limitada de petróleo seria colocada no mercado mundial a curto prazo.
Um especialista ouvido pela publicação afirmou que a aproximação com Caracas poderia servir como estratégia de longo prazo para os EUA e a Europa na busca de novas fontes de energia em meio às consequências econômicas do conflito na Ucrânia.
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