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Ocidente busca transferir hostilidades da Ucrânia para Rússia, diz chefe do Conselho de Segurança

© SputnikUm soldado nos exercícios táticos Three Swords 2021 (três espadas), realizados em conjunto pelas Forças Armadas da Ucrânia e países da OTAN no centro de treinamento de Yavorovsky na região de Lvov
Um soldado nos exercícios táticos Three Swords 2021 (três espadas), realizados em conjunto pelas Forças Armadas da Ucrânia e países da OTAN no centro de treinamento de Yavorovsky na região de Lvov - Sputnik Brasil, 1920, 05.10.2022
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Os Estados Unidos, o Reino Unido e seus aliados querem não apenas prolongar a operação militar especial russa, mas também transferir as hostilidades para o território russo, disse o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, nesta quarta-feira (5).
"Este tópico adquire um significado especial em conexão com a condução da operação militar especial no território da Ucrânia e o desejo dos Estados Unidos, Reino Unido e seus satélites ocidentais de arrastar as operações militares, transferi-las para nosso território", acrescentou Patrushev em uma reunião sobre segurança na Crimeia.
"Os anglo-saxões", que há muito são as principais fontes de instabilidade no mundo, querem empurrar a Rússia e a Europa para um confronto militar em benefício próprio, disse o funcionário, acrescentando que seu principal objetivo é reprimir a Rússia para preservar o mundo unipolar.
Ele afirmou que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) está de fato lutando contra a Rússia, fornecendo dados, armas e munições a Kiev, planejando operações contra a Rússia e ameaçando utilizar armas de destruição em massa.
Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, em Washington, em 28 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 04.10.2022
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Patrushev também enfatizou que as negociações de paz entre Moscou e Kiev foram interrompidas pelos EUA.
"Em relação à Ucrânia, é importante enfatizar a abordagem fundamentalmente diferente do Ocidente e da Rússia. Tem sido repetidamente observado que os Estados Unidos e seus aliados pretendem lutar até o último ucraniano, porque o povo deste país é apenas uma moeda de troca no jogo geopolítico para eles", observou.
Desde fevereiro, a Rússia continua realizando sua operação militar especial, com o objetivo de "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia. As forças russas libertaram vastos territórios no Donbass e no sul da Ucrânia das tropas de Kiev e, após os referendos, eles decidiram se juntar à Rússia.
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