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Belarus fala em 'tomar medidas' contra implantação de armas nucleares dos EUA na Polônia

© Sputnik / Mikhail Metsel Presidente belarusso, Aleksandr Lukashenko, durante reunião com o presidente russo, Vladimir Putin
Presidente belarusso, Aleksandr Lukashenko, durante reunião com o presidente russo, Vladimir Putin - Sputnik Brasil, 1920, 06.10.2022
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O presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, disse que o país vai tomar medidas contra a implantação de armas nucleares dos EUA na Polônia, após o presidente polonês, Andrzej Duda, admitir que há negociações nesse sentido.
Em entrevista concedida na quarta-feira (5), o presidente polonês reconheceu que Varsóvia manteve negociações com Washington sobre armas nucleares e que o "tema está em aberto".
O líder polonês destacou que "sempre há uma possibilidade potencial de participar do programa de compartilhamento nuclear", que permite a alguns países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), não detentores de armas nucleares próprias, obtê-las, implantá-las e usá-las em caso de necessidade.
Nesta quinta-feira (6), Lukashenko disse que a Polônia já concordou com os Estados Unidos há muito tempo na implantação de arsenais de armas nucleares em seu território e que isso deve ser visto como uma ameaça a Belarus.

"O que significa? Que estamos realmente diante de um ataque com armas nucleares táticas. Precisamos tomar medidas", disse Lukashenko.

O presidente belarusso disse que já havia discutido com o presidente russo, Vladimir Putin, o tema de uma possível implantação de armas nucleares dos EUA na Polônia.
Em meio à polêmica, o Departamento de Estado dos EUA disse nesta quinta que o país não tem planos de implantar armas nucleares em territórios de membros da OTAN que aderiram à aliança após 1997.
O secretário de Defesa dos EUA Lloyd Austin (C) com Laura Cooper, vice-secretária assistente de defesa para assuntos russos, ucranianos e euro-asiáticos e presidente do Estado-Maior Conjunto, general Mark Milley, participa de uma reunião virtual do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia em o Pentágono em Washington, DC, em 23 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 04.10.2022
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