Tropas ucranianas bombardeiam edifício residencial em Kherson com Himars
13:11 06.10.2022 (atualizado: 12:35 07.10.2022)
CC BY 2.0 / DVIDSHUB / Sgt. Christopher Gaylord / Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (Himars, na sigla em inglês) em ação (foto de arquivo)
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Tropas ucranianas dispararam mísseis de Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (Himars, na sigla em inglês) contra um prédio residencial em Kherson nesta quinta-feira (6), informou um porta-voz dos serviços de emergência da cidade.
"Confirmamos o bombardeio de Himars em um edifício residencial em Tekstilschiki. Informações oficiais sobre as vítimas serão fornecidas pelo Ministério da Saúde da região", disse o porta-voz a repórteres.
Anteriormente, as autoridades relataram uma tentativa de bombardeio na área da ponte Antonovsky, em que cinco mísseis foram abatidos. Segundo os líderes da região, as Forças Armadas da Ucrânia atacam regularmente a cidade e a travessia que liga as margens do rio Dniepre.
© Sputnik / Konstantin MikhalchevskySoldados russos conversam durante ação das Forças Armadas da Rússia em Aleksandrovka, na região de Kherson, em meio à operação militar especial de Moscou na Ucrânia
Soldados russos conversam durante ação das Forças Armadas da Rússia em Aleksandrovka, na região de Kherson, em meio à operação militar especial de Moscou na Ucrânia. Foto de arquivo
© Sputnik / Konstantin Mikhalchevsky
Em 29 de setembro, o presidente russo, Vladimir Putin, assinou decretos de adesão dos territórios de Kherson e Zaporozhie e das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) à Rússia.
Referendos sobre a adesão das regiões à Rússia foram realizados de 23 a 27 de setembro. Todos os quatro territórios votaram a favor da integração à Rússia. Após a apuração de 100% dos votos, 99,23% dos eleitores se manifestaram a favor da adesão na RPD; 98,42% na RPL; 87,05% em Kherson; e 93,11% em Zaporozhie.
A independência da RPD e da RPL já havia sido reconhecida pela Rússia no dia 21 de fevereiro, após as autoridades das repúblicas populares solicitarem ajuda a Moscou devido à intensificação de ataques ucranianos.
A operação militar especial, com o objetivo de ajudar as repúblicas e "desnazificar a Ucrânia", começou pouco tempo depois, em 24 de fevereiro.