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China define votação no Conselho de Direitos Humanos da ONU como vitória contra 'coerção' dos EUA

© AP Photo / Ng Han GuanMa Zhaoxu, vice-ministro chinês das Relações Exteriores, fala sobre a participação do presidente chinês na Cúpula de Líderes sobre o Clima durante uma coletiva de imprensa no Ministério das Relações Exteriores da China em Pequim (foto de arquivo)
Ma Zhaoxu, vice-ministro chinês das Relações Exteriores, fala sobre a participação do presidente chinês na Cúpula de Líderes sobre o Clima durante uma coletiva de imprensa no Ministério das Relações Exteriores da China em Pequim (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 07.10.2022
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Para Pequim, Washington e países do Ocidente usam a questão em torno de Xinjiang para diminuir o avanço mundial chinês ao mesmo tempo que tentam promover medidas de "coerção" contra o gigante asiático.
Após vitória histórica em votação na ONU ontem (6), o Ministério das Relações Exteriores da China disse que a comunidade internacional está "claramente ciente" de que os EUA e outras nações ocidentais pretendem usar as acusações de abusos de direitos humanos em Xinjiang como uma "ferramenta" para se intrometer nos assuntos internos chineses.

"Há algum tempo, os EUA e alguns outros países ocidentais têm desinformado o público sobre Xinjiang e buscam manipulação política em nome dos direitos humanos simplesmente para manchar a imagem da China e conter o desenvolvimento chinês", disse um porta-voz do MRE citado pelo South China Mornig Post.

A pasta acrescentou que "a comunidade internacional está claramente ciente de que o intuito final [...] é conter a China e usam desse padrão relacionado aos direitos humanos como pretexto para se intrometer nos assuntos internos de outros países".
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Vershinin, à esquerda, ouve o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, à direita, fala durante uma reunião de alto nível do Conselho de Segurança sobre a situação na Ucrânia, 22 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 05.10.2022
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Na votação de ontem (6), o bloco ocidental – que conta com os EUA e países europeus – conseguiu apenas 17 votos para abrir um debate sobre supostos crimes contra direitos humanos realizados na região de Xinjiang. O Brasil se absteve.
Já o lado chinês contou com 19 votos de seus aliados para a discussão não ser aberta. O resultado evidenciaria o crescimento diplomático e comercial chinês, visto que, atualmente, o gigante asiático é o maior parceiro comercial de mais de 100 países pelo mundo.
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