Países europeus estão ficando sem armas devido à ajuda militar a Kiev, diz Bloomberg
01:41 11.10.2022 (atualizado: 16:05 11.10.2022)
© AP Photo / Efrem LukatskyMilitares ucranianos desembalam mísseis antitanque Javelin, entregues como parte da assistência dos Estados Unidos à Ucrânia, no aeroporto de Borispol, na Ucrânia, em 11 de fevereiro de 2022 (foto de arquivo)
© AP Photo / Efrem Lukatsky
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Após quase oito meses do conflito na Ucrânia, alguns países da União Europeia (UE) estão ficando sem armas devido ao fornecimento de carregamentos de apoio às Forças Armadas da Ucrânia, informou a agência de notícias Bloomberg.
Segundo a mídia, os fabricantes de armas podem levar anos para atender à demanda dessas nações e repor o estoque perdido.
"Algumas nações europeias que canalizaram armas para Kiev estão ficando sem, podendo levar anos para que os contratados de defesa cubram o déficit", escreveu a agência.
Por isso os Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) vêm tentando convencer empresas da indústria de armas a elevar a produção para continuarem apoiando o governo de Vladimir Zelensky contra a Rússia, de acordo com a Bloomberg.
"Os Estados da OTAN estão pedindo às empresas que aumentem a produção para ajudá-las tanto a reabastecer a Ucrânia como a reforçar suas próprias lojas, em um clima de tensão aumentada, segundo pessoas familiarizadas com o assunto", apontou a agência.
© AP Photo / Nariman El-MoftySoldados ucranianos sobre tanque, em estrada na região da República Popular de Donetsk (RPD), em 20 de julho de 2022
Soldados ucranianos sobre tanque, em estrada na região da República Popular de Donetsk (RPD), em 20 de julho de 2022. Foto de arquivo
© AP Photo / Nariman El-Mofty
Desde o início da operação militar especial, em 24 de fevereiro, os aliados de Kiev, incluindo os Estados Unidos, enviaram ao país bilhões de dólares em armas, munições e equipamentos militares.
De acordo com a Bloomberg, à medida que o conflito avança, os aliados de Kiev podem ser forçados a reduzir o apoio para atender às suas próprias necessidades de segurança.
A mídia indica que, ao contrário dos EUA, a UE não considera, já há alguns anos, a aquisição de armas de guerra uma prioridade.