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Rússia pode lançar vários satélites para clientes de países amigos em 2023, diz chefe da Roscosmos

© Sputnik / RoscosmosLançamento do foguete transportador Proton-M com o estágio superior Breeze-M e as espaçonaves Express-AMU3 e Express-AMU7 do complexo de lançamento do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão (foto de arquivo)
Lançamento do foguete transportador Proton-M com o estágio superior Breeze-M e as espaçonaves Express-AMU3 e Express-AMU7 do complexo de lançamento do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 12.10.2022
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A Rússia pode lançar vários satélites para clientes estrangeiros de países amigos em 2023, afirmou o chefe da estatal russa Roscosmos, Yuri Borisov, nesta quinta-feira (12).
"Acho que haverá alguns lançamentos no próximo ano", disse Borisov a jornalistas quando perguntado por um correspondente da Sputnik sobre quais satélites construídos na Rússia para clientes estrangeiros serão lançados em um futuro próximo.
Borisov não especificou os países envolvidos em projetos, citando a confidencialidade comercial.
Em 2022, dois lançamentos de mísseis russos ocorreram no interesse de clientes estrangeiros.
Em 9 de agosto, um foguete Soyuz-2.1b lançou em órbita o satélite Khayyam, construído pela Rússia para o Irã. Já nesta quarta-feira (12) foi lançado o Proton-M com o satélite de telecomunicações AngoSat-2, criado na Rússia para Angola.
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Cooperação com Angola

Angola planeja começar a operar o satélite de comunicação AngoSat-2, construído na Rússia, em três meses após seu lançamento, disse aos jornalistas Mário Augusto da Silva Oliveira, ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação de Angola, na terça-feira (11).
"Planejamos começar a usar este satélite assim que passar por todos procedimentos técnicos e tecnológicos necessários [...] Pelo que sabemos, levará por volta de 90 dias", disse Oliveira.
O ministro ressaltou que o país vem cooperando com a Rússia no âmbito de tecnologias espaciais e planeja manter a parceria.

"A Rússia é um dos líderes na esfera das tecnologias espaciais, e desejamos aprender com os melhores", disse Oliveira.

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