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Crise de energia pode desencadear aumento do extremismo na Alemanha, diz líder da Baviera
Crise de energia pode desencadear aumento do extremismo na Alemanha, diz líder da Baviera
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A crise energética na Alemanha pode levar ao aumento do extremismo no país, alertou o ministro-presidente do Estado alemão da Baviera, Markus Soder, neste... 16.10.2022, Sputnik Brasil
2022-10-16T10:28-0300
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Soder também pediu ao ministro da Economia, Robert Habeck, e ao ministro das Finanças, Christian Lindner, que parem de discutir sobre a extensão da operação das usinas nucleares. Ele disse que o chanceler alemão Olaf Scholz deve resolver a disputa entre os dois políticos.O líder bávaro observou que o país precisa estender a operação das usinas nucleares até pelo menos 2024, além de aplicar medidas para reduzir o aumento dos preços do gás e introduzir incentivos financeiros para os cidadãos já em outubro e novembro.Habeck e Lindner discutem há meses a questão da extensão da operação das usinas nucleares alemãs. Habeck, membro do partido político dos Verdes, expressou sua intenção de estender a operação de duas das três usinas nucleares restantes até março de 2023, enquanto Lindner pede a extensão da operação das três usinas até 2024. A Alemanha planejava eliminar gradualmente a energia nuclear até 2022. No início do ano, Berlim fechou três das seis usinas nucleares. Em agosto, Stephan Kramer, presidente do Escritório da Turíngia para a Proteção da Constituição, disse à emissora alemã ZDF que o país estava enfrentando um chamado "inverno de fúria" devido a protestos violentos iminentes, no pano de fundo da pandemia de COVID-19, a crise da Ucrânia, problemas econômicos e a crise de energia. Kramer alertou para os "protestos legítimos" iminentes contra uma situação que "ameaça nossa existência no outono", ou seja, "escassez de gás, dificuldades de energia, problemas de abastecimento, possivelmente recessão, desemprego, mas também crescente pobreza atingindo a classe média".
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Crise de energia pode desencadear aumento do extremismo na Alemanha, diz líder da Baviera
A crise energética na Alemanha pode levar ao aumento do extremismo no país, alertou o ministro-presidente do Estado alemão da Baviera, Markus Soder, neste domingo (16), pedindo aos partidos democráticos que cooperem mais.
"O medo e a incerteza são o combustível para os extremistas. E antes do próximo inverno, as pessoas estão experimentando tanta incerteza como não experimentavam há muito tempo. A mistura de crises, como energia e a COVID-19, pode levar à sobrecarga e desestabilização da democracia. Portanto, os partidos democráticos devem ter uma posição clara, discutir menos e encorajar os cidadãos", disse Soder ao jornal alemão Bild am Sonntag.
Soder
também pediu ao ministro da Economia, Robert Habeck, e ao ministro das Finanças, Christian Lindner, que
parem de discutir sobre a extensão da operação das usinas nucleares. Ele disse que o
chanceler alemão Olaf Scholz deve resolver a disputa entre os dois políticos.
O líder bávaro observou que o país precisa estender a operação das usinas nucleares até pelo menos 2024, além de
aplicar medidas para reduzir o aumento dos preços do gás e introduzir
incentivos financeiros para os cidadãos já em outubro e novembro.
Habeck e Lindner discutem há meses a questão da extensão da operação das
usinas nucleares alemãs. Habeck, membro do partido político dos Verdes, expressou sua
intenção de estender a operação de duas das três usinas nucleares restantes até março de 2023, enquanto Lindner pede a extensão da operação das três usinas até 2024.
A Alemanha planejava eliminar gradualmente a energia nuclear até 2022. No início do ano, Berlim fechou três das seis usinas nucleares.
Em agosto, Stephan Kramer, presidente do Escritório da Turíngia para a Proteção da Constituição,
disse à emissora alemã ZDF que o país
estava enfrentando um chamado "inverno de fúria" devido a protestos violentos iminentes, no pano de fundo da pandemia de COVID-19, a
crise da Ucrânia, problemas econômicos e a
crise de energia.
Kramer alertou para os "
protestos legítimos" iminentes contra uma situação que
"ameaça nossa existência no outono", ou seja, "escassez de gás, dificuldades de energia, problemas de abastecimento, possivelmente recessão, desemprego, mas também crescente pobreza atingindo a classe média".