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Espanha e outros países da UE recuperam substancialmente o nível pré-conflito de comércio com Rússia
Espanha e outros países da UE recuperam substancialmente o nível pré-conflito de comércio com Rússia
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A Espanha e outros nove países da União Europeia (UE) apresentaram em junho níveis de importações da Rússia superiores aos de fevereiro, antes do início da... 16.10.2022, Sputnik Brasil
2022-10-16T17:27-0300
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As importações de mercadorias da Rússia foram maiores do que no final do inverno no Hemisfério Norte em dez países da UE — Eslovênia (4,4 vezes), Croácia (2,7 vezes), República Tcheca (duas vezes), Malta (88%), Espanha (46%), Bélgica (39%), Luxemburgo (22%), Chipre (13%) , Estónia (11%) e Bulgária (10%).As exportações de sete Estados europeus para a Rússia no início do verão também superaram os níveis de fevereiro. Letônia (67%), Eslovênia (37%), Croácia (28%), Bulgária (25%), Estônia (19%), Chipre (12%) e Luxemburgo (7%). Enquanto a Áustria e a Grécia fecharam a diferença ao máximo em junho em relação a fevereiro.Bulgária, Croácia, Chipre, Estônia, Luxemburgo e Eslovênia, por sua vez, aumentaram simultaneamente as importações e exportações para níveis do final do inverno.Em geral, no primeiro semestre do ano, as exportações de bens da UE para a Rússia caíram 31%, para € 28,4 bilhões de euros (quase R$ 147,3 bilhões), em comparação com os € 41,1 bilhões (cerca de R$ 213,1 bilhões) no ano passado. As importações, ao contrário, aumentaram 83%, para € 121,7 bilhões (aproximadamente R$ 630,9 bilhões), contra € 66,4 bilhões (cerca de R$ 344,2 bilhões). A UE começou a impor sanções contra Moscou após o início da operação militar especial russa para a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia, incluindo a restrição das exportações de vários produtos. As principais restrições à exportação foram adotadas durante a primavera (entre março a junho), quando as exportações de muitos tipos de produtos tecnológicos e bens de consumo — no valor de mais de € 300 (cerca de R$ 1.556) — para a Rússia foram proibidas. Também foram impostas sanções às importações de certas matérias-primas e produtos russos. Ao mesmo tempo, alguns países europeus se recusaram a pagar pelo gás russo em rublos, o que levou a Gazprom a parar de fornecer o hidrocarboneto. Como resultado, suas economias só foram enfraquecidas pela alta inflação e aumento dos preços da energia. Enquanto o rublo russo, resistindo à pressão de todas as restrições ocidentais, conseguiu se fortalecer e o setor de energia do país está estável, o que significa que a Rússia conseguiu resistir às sanções que se tornaram o maior desafio para o país.
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uniao europeia, espanha, operação militar especial, europa, economia, importações, exportações, comércio, conflito ucraniano
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Espanha e outros países da UE recuperam substancialmente o nível pré-conflito de comércio com Rússia
A Espanha e outros nove países da União Europeia (UE) apresentaram em junho níveis de importações da Rússia superiores aos de fevereiro, antes do início da operação militar especial russa na Ucrânia. Vários países europeus também restabeleceram as exportações para o país euroasiático, indica uma análise dos serviços nacionais de estatística.
As importações de
mercadorias da Rússia foram maiores do que no final do inverno no Hemisfério Norte em dez países da UE — Eslovênia (4,4 vezes), Croácia (2,7 vezes), República Tcheca (duas vezes), Malta (88%), Espanha (46%), Bélgica (39%), Luxemburgo (22%), Chipre (13%) , Estónia (11%) e Bulgária (10%).
As exportações de sete
Estados europeus para a Rússia no início do verão também
superaram os níveis de fevereiro. Letônia (67%), Eslovênia (37%), Croácia (28%), Bulgária (25%), Estônia (19%), Chipre (12%) e Luxemburgo (7%). Enquanto a Áustria e a Grécia fecharam a diferença ao máximo em junho em relação a fevereiro.
Bulgária, Croácia, Chipre, Estônia, Luxemburgo e Eslovênia, por sua vez, aumentaram simultaneamente as importações e exportações para níveis do final do inverno.
Em geral, no primeiro semestre do ano, as exportações de bens da UE
para a Rússia caíram 31%, para € 28,4 bilhões de euros (quase R$ 147,3 bilhões), em comparação com os € 41,1 bilhões (cerca de R$ 213,1 bilhões) no ano passado. As
importações, ao contrário, aumentaram 83%, para € 121,7 bilhões (aproximadamente R$ 630,9 bilhões), contra € 66,4 bilhões (cerca de R$ 344,2 bilhões).
16 de outubro 2022, 16:07
A UE começou a impor
sanções contra Moscou após o início da
operação militar especial russa para a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia, incluindo a restrição das exportações de vários produtos. As
principais restrições à exportação foram adotadas durante a primavera (entre março a junho), quando as exportações de muitos tipos de produtos tecnológicos e bens de consumo — no valor de mais de € 300 (cerca de R$ 1.556) — para a Rússia foram proibidas.
Também foram impostas sanções às importações de certas matérias-primas e produtos russos. Ao mesmo tempo, alguns países europeus se recusaram a pagar pelo
gás russo em rublos, o que
levou a Gazprom a parar de fornecer o hidrocarboneto. Como resultado, suas economias só foram enfraquecidas pela alta inflação e aumento dos preços da energia. Enquanto o rublo russo, resistindo à pressão de todas as restrições ocidentais, conseguiu se fortalecer e o setor de energia do país está estável, o que significa que a
Rússia conseguiu resistir às sanções que se tornaram o maior desafio para o país.