Japão e Austrália podem atualizar declaração sobre cooperação em segurança
© AFP 2023 / HIRO KOMAEO primeiro-ministro japonês Fumio Kishida (D) posa para uma foto com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, antes de sua reunião na casa de hóspedes do Palácio Akasaka, em Tóquio, antes do funeral de Estado do ex-primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, 27 de setembro de 2022
© AFP 2023 / HIRO KOMAE
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O primeiro-ministro japonês Fumio Kishida e seu colega australiano Anthony Albanese podem anunciar a assinatura de uma nova declaração sobre cooperação entre os dois países no campo da segurança em meio ao crescente poder militar da China, informou a agência de notícias japonesa Kyodo neste domingo (16).
No dia 22 de outubro na cidade australiana de Perth, Kishida deve manter conversas com Albanese sobre segurança, informou a agência de notícias japonesa, acrescentando que após a reunião, as partes podem anunciar o novo acordo de cooperação. O documento vai destacar a importância de um "Indo-Pacífico livre e aberto". Outros detalhes sobre o conteúdo da declaração não foram especificados.
Segundo a agência de notícias, a nova declaração sobre cooperação em segurança deve substituir o documento assinado em 2007 pelo então primeiro-ministro japonês Shinzo Abe e pelo primeiro-ministro australiano John Howard.
O pacto de segurança previa foi um fortalecimento significativo dos laços entre os dois países no campo da defesa, em particular, por meio do treinamento conjunto de militares japoneses e australianos em situações de emergência e durante operações de manutenção da paz. Também impulsionou a cooperação entre as partes na luta contra o terrorismo e no campo da inteligência.
Autoridades de alto escalão do Japão e da Austrália também devem discutir a cooperação energética, em particular, fornecimento de gás, já que a Austrália é um dos principais exportadores de gás para o Japão, acrescentou o relatório.
Em maio, Kishida e Albanese já haviam discutido a declaração à luz da crescente presença da China na região nos últimos 15 anos, informou a agência de notícias.