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Após desaprovação de Biden, Arábia Saudita explica decisão de cortar produção petrolífera
Após desaprovação de Biden, Arábia Saudita explica decisão de cortar produção petrolífera
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Riad assegurou que a decisão de reduzir a produção petrolífera que tomou em conjunto com a OPEP+ tem como objetivo reforçar a resiliência nos mercados do... 17.10.2022, Sputnik Brasil
2022-10-17T08:57-0300
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A Arábia Saudita defendeu no domingo (17) a decisão de cortar a produção de barris de petróleo em conjunto com a OPEP+, informou no domingo (16) a agência britânica Reuters.O rei Salman bin Abdulaziz al Saud disse que Riad tenta apoiar a estabilidade e o equilíbrio nos mercados petrolíferos.EUA vs. OPEP+Em 5 de outubro a OPEP+ aprovou um corte de dois milhões na produção diária de barris petrolíferos, "à luz da incerteza que envolve as perspectivas econômicas e do mercado petrolífero mundiais", apesar dos apelos ao contrário de Washington. Ele é o maior corte desde o começo da pandemia da COVID-19 no início de 2020.A administração americana de Joe Biden reagiu negativamente à decisão, com o presidente dos EUA recusando a se encontrar com Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro saudita, na cúpula do G20 na Indonésia, que será realizada em novembro.Em 5 de maio um comitê do Senado dos EUA aprovou um projeto de lei, chamado NOPEC, que procura reduzir o controle que os Estados-membros da OPEP+ têm sobre o preço do petróleo, faltando ainda ele passar na votação geral de ambas as câmaras do Congresso do país. Segundo a Reuters, o Congresso está zangado devido ao aumento dos preços da gasolina, que levaram aos maiores níveis da inflação nos EUA desde o início dos anos 1980.No entanto, tal legislação tem enfrentado resistência não só da Arábia Saudita ao longo das duas últimas décadas, tendo sido citada a possibilidade de os países da OPEP+ retaliarem contra os EUA através de medidas em outras indústrias e o uso de moedas que não o dólar americano para vender o petróleo. Além disso, muitos produtores petrolíferos americanos temem que um excesso de produção e resultantes preços petrolíferos baixos dificultem um novo aumento posterior.
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Após desaprovação de Biden, Arábia Saudita explica decisão de cortar produção petrolífera
08:57 17.10.2022 (atualizado: 10:41 17.10.2022) Riad assegurou que a decisão de reduzir a produção petrolífera que tomou em conjunto com a OPEP+ tem como objetivo reforçar a resiliência nos mercados do hidrocarboneto.
A Arábia Saudita defendeu no domingo (17) a
decisão de cortar a produção de barris de petróleo em conjunto com a OPEP+,
informou no domingo (16) a agência britânica Reuters.
O rei Salman bin Abdulaziz al Saud disse que Riad tenta apoiar a estabilidade e o equilíbrio nos mercados petrolíferos.
Em 5 de outubro a OPEP+
aprovou um corte de dois milhões na produção diária de barris petrolíferos, "à luz da incerteza que envolve as perspectivas econômicas e do mercado petrolífero mundiais",
apesar dos apelos ao contrário de Washington. Ele é o maior corte desde o começo da pandemia da COVID-19 no início de 2020.
13 de outubro 2022, 04:38
A administração americana de Joe Biden reagiu negativamente à decisão, com o presidente dos EUA
recusando a se encontrar com Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro saudita, na cúpula do G20 na Indonésia, que será realizada em novembro.
Em 5 de maio um comitê do Senado dos EUA aprovou um projeto de lei, chamado NOPEC, que procura reduzir o controle que os Estados-membros da OPEP+ têm sobre o preço do petróleo, faltando ainda ele passar na votação geral de ambas as câmaras do Congresso do país.
Segundo a Reuters, o Congresso está
zangado devido ao aumento dos preços da gasolina, que levaram aos maiores níveis da inflação nos EUA desde o início dos anos 1980.
No entanto, tal legislação tem enfrentado resistência não só da Arábia Saudita ao longo das duas últimas décadas, tendo sido citada a possibilidade de os países da OPEP+ retaliarem contra os EUA através de medidas em outras indústrias e o uso de moedas que não o dólar americano para vender o petróleo. Além disso, muitos produtores petrolíferos americanos temem que um excesso de produção e resultantes preços petrolíferos baixos dificultem um novo aumento posterior.