https://noticiabrasil.net.br/20221017/em-detrimento-dos-paises-pobres-o-ocidente-recebe-a-maioria-dos-graos-ucranianos-revela-estudo-25415839.html
Em detrimento dos países pobres, o Ocidente recebe a maioria dos grãos ucranianos, revela estudo
Em detrimento dos países pobres, o Ocidente recebe a maioria dos grãos ucranianos, revela estudo
Sputnik Brasil
A tendência desde 2021 é para os grãos ucranianos serem recebidos principalmente pelos países ocidentais, indicam dados obtidos pela Sputnik. 17.10.2022, Sputnik Brasil
2022-10-17T17:46-0300
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Os países mais desenvolvidos foram os principais compradores de grãos ucranianos em junho e julho, de acordo com os cálculos da Sputnik baseados nos dados da Comtrade da ONU, contradizendo a retórica dos países ocidentais, que exigem o desbloqueio dos fornecimentos para combater a fome nas regiões em desenvolvimento.Enquanto em 2021 os países ocidentais perfaziam somente 28% dos suprimentos, em 2022 sua participação aumentou para 81%. Durante este período, os suprimentos diminuíram em 43%, após US$ 771 milhões (R$ 4,08 bilhões) de mercadorias terem sido exportadas para os mercados, em comparação com US$ 1,3 bilhões (R$ 6,88 bilhões) no ano anterior.Apesar da redução no total de embarques em junho e julho, os países ocidentais compraram US$ 625 milhões (R$ 3,31 bilhões) em grãos à Ucrânia, em comparação com os US$ 380 milhões (R$ 2,01 bilhões) em 2021. Ao mesmo tempo, o resto do mundo reduziu quase sete vezes suas compras, de US 967 milhões (R$ 5,12 bilhões) para US 146 milhões (R$ 772,53 milhões).O maior consumidor de grãos, a Romênia, aumentou suas compras em cerca de 1.500 vezes, enquanto a Polônia, a segunda maior cliente dos grãos ucranianos, aumentou suas compras em 29 vezes em dois meses de verão. A Turquia recebeu a terceira maior proporção, incrementando suas importações em um terço.Os cinco principais compradores de grãos ucranianos em junho e julho de 2022 foram:· Romênia: US$ 314 milhões (R$ 1,55 bilhão)· Polônia: US$ 122,6 milhões (R$ 648,71 milhões)· Turquia: US$ 90 milhões (R$ 476,2 milhões)· Hungria: US$ 69 milhões (R$ 365,1 milhões)· Egito: US$ 25,6 milhões (R$ 135,35 milhões)O Líbano, Eslováquia, Países Baixos, Alemanha e Espanha foram os outros dez maiores compradores de grãos ucranianos. Em comparação, os dez maiores receptores de grãos ucranianos em 2021 eram a China, Países Baixos, Egito, Indonésia, Irã, Turquia, Líbia, Israel, Bélgica e Espanha.Em 22 de julho a Rússia, a Turquia e a ONU assinaram um acordo em Istambul para desbloquear as exportações ucranianas de grãos e fertilizantes em meio às hostilidades, e foi criado um Centro de Coordenação Conjunto para garantir a segurança dos barcos que transportam as mercadorias da Ucrânia, e realizar as inspeções necessárias.Representantes do governo ucraniano assinaram um documento semelhante com Ancara e representantes da ONU. A Rússia também assinou um memorando com a ONU para facilitar a exportação de fertilizantes e produtos agrícolas russos aos mercados internacionais.
https://noticiabrasil.net.br/20220927/putin-graos-da-ucrania-nao-chegam-aos-paises-mais-pobres-e-um-completo-embuste-pelo-ocidente-25034988.html
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Em detrimento dos países pobres, o Ocidente recebe a maioria dos grãos ucranianos, revela estudo
A tendência desde 2021 é para os grãos ucranianos serem recebidos principalmente pelos países ocidentais, indicam dados obtidos pela Sputnik.
Os países mais desenvolvidos foram os principais compradores de grãos ucranianos em junho e julho, de acordo com os cálculos da Sputnik baseados nos dados da Comtrade da ONU, contradizendo a retórica dos países ocidentais, que exigem o desbloqueio dos fornecimentos para combater a fome nas regiões em desenvolvimento.
Enquanto em 2021 os países ocidentais perfaziam somente 28% dos suprimentos,
em 2022 sua participação aumentou para 81%. Durante este período, os suprimentos diminuíram em 43%, após US$ 771 milhões (R$ 4,08 bilhões) de mercadorias terem sido exportadas para os mercados, em comparação com US$ 1,3 bilhões (R$ 6,88 bilhões) no ano anterior.
Apesar da redução no total de embarques em junho e julho, os países ocidentais compraram US$ 625 milhões (R$ 3,31 bilhões) em grãos à Ucrânia, em comparação com os US$ 380 milhões (R$ 2,01 bilhões) em 2021. Ao mesmo tempo, o resto do mundo reduziu quase sete vezes suas compras, de US 967 milhões (R$ 5,12 bilhões) para US 146 milhões (R$ 772,53 milhões).
27 de setembro 2022, 07:28
O maior consumidor de grãos, a Romênia, aumentou suas compras em cerca de 1.500 vezes, enquanto a Polônia, a segunda maior
cliente dos grãos ucranianos, aumentou suas compras em 29 vezes em dois meses de verão. A Turquia recebeu a terceira maior proporção, incrementando suas importações em um terço.
Os cinco principais compradores de grãos ucranianos em junho e julho de 2022 foram:
· Romênia: US$ 314 milhões (R$ 1,55 bilhão)
· Polônia: US$ 122,6 milhões (R$ 648,71 milhões)
· Turquia: US$ 90 milhões (R$ 476,2 milhões)
· Hungria: US$ 69 milhões (R$ 365,1 milhões)
· Egito: US$ 25,6 milhões (R$ 135,35 milhões)
O Líbano, Eslováquia, Países Baixos, Alemanha e Espanha foram os outros dez maiores compradores de grãos ucranianos. Em comparação, os dez maiores receptores de grãos ucranianos em 2021 eram a China, Países Baixos, Egito, Indonésia, Irã, Turquia, Líbia, Israel, Bélgica e Espanha.
Em 22 de julho a Rússia, a Turquia e a ONU assinaram um acordo em Istambul para desbloquear as exportações ucranianas de grãos e fertilizantes em meio às hostilidades, e foi criado um Centro de Coordenação Conjunto para garantir a segurança dos barcos que transportam as mercadorias da Ucrânia, e realizar
as inspeções necessárias.
Representantes do governo ucraniano assinaram um documento semelhante com Ancara e representantes da ONU. A Rússia também assinou um memorando com a ONU para facilitar a exportação de fertilizantes e produtos agrícolas russos aos mercados internacionais.