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Inflação sobe na zona do euro e no Reino Unido, enquanto Bruxelas avalia novas sanções à Rússia
Inflação sobe na zona do euro e no Reino Unido, enquanto Bruxelas avalia novas sanções à Rússia
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Os aumentos nos custos de energia e alimentos – resultado direto do conflito na Ucrânia e das sanções à Rússia – têm sido os principais motores que elevaram as... 19.10.2022, Sputnik Brasil
2022-10-19T11:40-0300
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A inflação saltou para quase 10% em toda a zona do euro, enquanto a União Europeia (UE) pondera um teto de preço para as importações de gás russo. O Eurostat, o centro de dados do órgão executivo da UE, a Comissão Europeia, informou que os preços em setembro foram 9,9% mais altos do que no mesmo período do ano passado nos 19 países que usam o euro. Esse foi um aumento significativo em relação à taxa de 9,1% que o Eurostat informou em agosto. Os maiores aumentos de preços foram no setor de energia, em 40,7% – previsivelmente, uma vez que as sanções às importações russas de gás, petróleo e carvão impulsionaram a crise europeia do custo de vida – seguido por alimentos, processados e não processados, com cerca de 11,8% no total. As sanções à Rússia e o conflito na Ucrânia interromperam as exportações de grãos, sementes oleaginosas e fertilizantes das principais regiões produtoras. A taxa de inflação foi ainda maior, de 10,9% para todos os 27 Estados-membros da UE, acima dos 10,1% registrados em agosto. Os países mais atingidos foram os pequenos Estados bálticos da Estônia, Lituânia e Letônia, onde a inflação estava em 24,1%, 22,5% e 22%, respectivamente.Na semana passada, os ministros da Energia europeus haviam proposto à Comissão Europeia um limite unilateral de quanto a Europa pagaria à Rússia pelo gás, na sequência do ataque terrorista contra os gasodutos Nord Stream 1 e 2 (Corrente do norte 1 e 2) no mar Báltico. O CEO da gigante de energia russa Gazprom, Aleksei Miller, alertou no fim de semana (16), referindo-se ao possível limite de preço, que "tal decisão unilateral é uma violação dos termos essenciais do contrato, que implica a rescisão do fornecimento". O Reino Unido, que nunca aderiu ao euro e deixou a UE em 2020, também apresentou péssimos resultados econômicos em setembro, segundo o Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da inflação voltou ao seu nível de julho de 10,1%, depois de cair ligeiramente para 9,9% em agosto. O recém-nomeado chanceler do Tesouro, Jeremy Hunt, disse que o governo "priorizará a ajuda para os mais vulneráveis" por meio de seu esquema de garantia de preços de energia – que ele anunciou na segunda-feira (17) que ainda vai ser "revisado" em abril.
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Inflação sobe na zona do euro e no Reino Unido, enquanto Bruxelas avalia novas sanções à Rússia
Os aumentos nos custos de energia e alimentos – resultado direto do conflito na Ucrânia e das sanções à Rússia – têm sido os principais motores que elevaram as taxas de inflação até dois dígitos em toda a Europa à medida que o inverno se aproxima.
A
inflação saltou para quase
10% em toda a zona do euro, enquanto a União Europeia (UE) pondera um
teto de preço para as importações de gás russo.
O Eurostat, o centro de dados do órgão executivo da UE, a Comissão Europeia,
informou que os preços em setembro foram
9,9% mais altos do que no mesmo período do ano passado nos 19 países que usam o euro.
Esse foi um aumento significativo em relação à taxa de 9,1% que o Eurostat informou em agosto.
Os maiores
aumentos de preços foram no setor de energia, em 40,7% – previsivelmente, uma vez que as sanções às importações russas de gás, petróleo e carvão
impulsionaram a crise europeia do custo de vida – seguido por alimentos, processados e não processados, com cerca de 11,8% no total. As
sanções à Rússia e o
conflito na Ucrânia interromperam as exportações de grãos, sementes oleaginosas e fertilizantes das principais regiões produtoras.
A taxa de inflação foi ainda maior, de 10,9% para todos os 27 Estados-membros da UE, acima dos 10,1% registrados em agosto.
Os países mais atingidos foram os pequenos Estados bálticos da Estônia, Lituânia e Letônia, onde a inflação estava em 24,1%, 22,5% e 22%, respectivamente.
10 de setembro 2022, 12:51
Na semana passada, os ministros da Energia europeus haviam proposto à Comissão Europeia um
limite unilateral de quanto a Europa pagaria à Rússia pelo gás, na sequência do ataque terrorista
contra os gasodutos Nord Stream 1 e 2 (Corrente do norte 1 e 2) no mar Báltico.
O CEO da gigante de energia russa Gazprom, Aleksei Miller,
alertou no fim de semana (16), referindo-se ao possível limite de preço, que "tal decisão unilateral é uma violação dos termos essenciais do contrato,
que implica a rescisão do fornecimento".
O Reino Unido, que
nunca aderiu ao euro e deixou a UE em 2020, também apresentou
péssimos resultados econômicos em setembro, segundo o Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da inflação voltou ao seu nível de julho de 10,1%, depois de cair ligeiramente para 9,9% em agosto.
"A elevação da taxa foi impulsionada por novos aumentos nos alimentos, que tiveram seu maior aumento anual em mais de 40 anos", disse o diretor de estatísticas econômicas do ONS, Darren Morgan, embora isso tenha sido "parcialmente compensado por quedas contínuas nos custos do petróleo".
O recém-nomeado chanceler do Tesouro, Jeremy Hunt,
disse que o governo "priorizará a ajuda para os mais vulneráveis" por meio de seu esquema de garantia de preços de energia – que ele anunciou na segunda-feira (17) que ainda vai ser "revisado" em abril.