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Assessor americano das Forças Armadas da Ucrânia revela objetivos militares do país

© Sputnik / Viktor Antonyuk / Acessar o banco de imagensSoldados da Milícia Popular de Lugansk disparam contra as posições das Forças Armadas da Ucrânia perto do povoado de Nizhnee, na República Popular de Lugansk
Soldados da Milícia Popular de Lugansk disparam contra as posições das Forças Armadas da Ucrânia perto do povoado de Nizhnee, na República Popular de Lugansk  - Sputnik Brasil, 1920, 20.10.2022
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Ucrânia se recusará a negociar com a Rússia e lutará para retomar suas fronteiras de 1991, estabelecidas após uma votação de independência antes do colapso da União Soviética, de acordo com Dan Rice, um cidadão dos EUA que é assessor do comandante em chefe das Forças Armadas ucranianas.
Em entrevista à CNN nesta terça-feira (18), Rice apelou aos países ocidentais para enviarem armamentos adicionais para a Ucrânia, acrescentando que, embora o país precise desesperadamente de sistemas de defesa antiaérea e aeronaves, não está interessado em conduzir negociações com Moscou.

"[A Rússia] está tentando, na minha opinião, chegar à mesa de negociações, tentar voltar às fronteiras de 2014", disse Rice. "[…] A Ucrânia quer todas as suas terras de volta, as fronteiras de 91", acrescentou.

As fronteiras da Ucrânia de 1991 incluíam as quatro novas divisões russas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporozhie, e a Crimeia, tendo todas elas votado para se juntar à Rússia em uma série de referendos. O referendo da Crimeia foi realizado em 2014 logo após o golpe de Estado que derrubou o presidente ucraniano Viktor Yanukovich, enquanto as outras regiões votaram neste setembro para se juntar à Rússia.
Apesar das afirmações de Rice, o Kremlin deixou claro que não tem intenção de reverter os referendos, com o presidente russo Vladimir Putin afirmando recentemente que, enquanto ele está preparado para negociar com Kiev, "a vontade das pessoas de Donetsk, Lugansk, Zaporozhie e Kherson não será discutida".
Militares ucranianos disparam contra posições russas com obuseiro M-777 na região de Donetsk, 18 de junho de 2022 (foto de arquivo).  - Sputnik Brasil, 1920, 19.10.2022
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O mais recente apelo de negociações da Rússia ocorreu na semana passada, quando o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, sugeriu que os objetivos de Moscou poderiam ser alcançados diplomaticamente e que permanece "aberta" às negociações.
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