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F-35 dos EUA: 5 incidentes envolvendo o avião de guerra de 5ª geração norte-americano
F-35 dos EUA: 5 incidentes envolvendo o avião de guerra de 5ª geração norte-americano
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No ano passado, o Escritório de Contabilidade do Governo dos EUA expressou uma perspectiva negativa para o programa F-35, sugerindo que a Força Aérea do país... 20.10.2022, Sputnik Brasil
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Os EUA têm promovido ativamente as exportações de seus caças F-35 de quinta geração. De acordo com a agência de notícias Hotcars, a fabricante aeroespacial americana Lockheed Martin já entregou cerca de 200 F-35 para as forças aéreas e marinhas de outros países, incluindo a Royal Air Force do Reino Unido. Outros 600 pedidos de exportação ainda estão na mesa do Pentágono. Enquanto isso, os problemas técnicos que perseguem o avião de guerra não mostram sinais de melhora. Na quarta-feira (19) autoridades informaram que um caça F-35 da Força Aérea dos EUA caiu no final de uma pista perto de Salt Lake City, em Utah. A 388ª Ala de Caça tuitou que um piloto conseguiu se ejetar da aeronave de mais de US$ 100 milhões (cerca de R$ 519,8 milhões) antes de o avião ter caído. O acidente se tornou o mais recente de uma série de incidentes desse tipo que ocorreram nos últimos anos com um dos jatos de combate mais caros em produção.'Acidente de pouso' Em janeiro de 2022, um caça F-35C Lightning II sofreu "um acidente de pouso" no convés do USS Carl Vinson no mar do Sul da China. A Marinha dos EUA disse na época que o incidente deixou sete marinheiros feridos, enquanto o piloto ejetou com segurança e foi recuperado posteriormente. Em março, a Marinha anunciou que havia recuperado o caça furtivo de uma profundidade de 3.780 metros usando um veículo operado remotamente. Colisão com avião de reabastecimento Em outubro de 2020, uma aeronave F-35B dos Marines caiu perto da Instalação Aérea Naval El Centro, Califórnia, após colisão aérea com uma aeronave-tanque KC-130J dos EUA. O incidente ocorreu quando o KC-130J estava realizando um reabastecimento no ar do F-35B. O piloto do F-35B se ejetou com sucesso do avião e o KC-130J fez um pouso de emergência perto da comunidade de Thermal na Califórnia. Ninguém ficou ferido na colisão, de acordo com o Corpo de Fuzileiros Navais.Acidente pós-aterrissagem Em maio de 2020, um F-35A da Força Aérea dos EUA caiu ao pousar na Base Aérea de Eglin, na Flórida, disseram responsáveis militares na época, acrescentando que, durante o acidente, o piloto estava participando de um treinamento noturno de rotina. De acordo com a Força Aérea, o piloto e os sistemas do caça foram responsáveis pelo incidente.Uma investigação subsequente da Força Aérea descobriu que a velocidade excessiva de pouso foi a principal causa do acidente com o F-35A, embora a lógica de controle de voo defeituosa, problemas com a tela montada no capacete, o sistema de oxigênio do caça e o treinamento ineficaz em simulador contribuíram para o acidente.1º acidente do F-35 Em setembro de 2018, os militares dos EUA sofreram seu primeiro grande acidente com uma aeronave F-35 nos 17 anos de história do programa de jatos de quinta geração. O incidente envolvendo o F-35B Lightning II ocorreu fora da Estação Aérea do Corpo de Fuzileiros Navais de Beaufort, na Carolina do Sul, de acordo com oficiais da Força Aérea, que acrescentaram que o caça caiu durante uma missão de treinamento regular. Os militares dos EUA então mantiveram no solo toda a sua frota de caças furtivos F-35 devido ao incidente, com a causa do acidente mais tarde determinada como sendo um tubo de combustível defeituoso. Colapso do trem de pouso O incidente de setembro de 2018 foi precedido por um acidente em agosto daquele ano, quando uma emergência em pleno ar forçou um F-35A da Força Aérea a retornar à Base Aérea de Eglin, onde o trem de pouso do nariz do avião entrou em colapso, levando o avião a ficar de bruços na pista de pouso. A força disse que os bombeiros responderam imediatamente e o piloto do avião atribuído ao 58º Esquadrão de Caça não sofreu ferimentos.
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F-35 dos EUA: 5 incidentes envolvendo o avião de guerra de 5ª geração norte-americano
No ano passado, o Escritório de Contabilidade do Governo dos EUA expressou uma perspectiva negativa para o programa F-35, sugerindo que a Força Aérea do país vai enfrentar incríveis custos de manutenção quando as operações do F-35 atingirem seu pico em 2036.
Os EUA têm promovido ativamente as exportações de seus
caças F-35 de quinta geração. De
acordo com a agência de notícias Hotcars, a fabricante aeroespacial americana Lockheed Martin já
entregou cerca de 200 F-35 para as forças aéreas e marinhas de outros países, incluindo a Royal Air Force do Reino Unido. Outros 600 pedidos de exportação ainda estão na mesa do Pentágono.
Enquanto isso, os problemas técnicos que perseguem o avião de guerra
não mostram sinais de melhora. Na quarta-feira (19)
autoridades informaram que um caça F-35 da Força Aérea dos EUA caiu no final de uma pista perto de Salt Lake City, em Utah. A 388ª Ala de Caça tuitou que um piloto conseguiu se ejetar da aeronave de mais de US$ 100 milhões (cerca de R$ 519,8 milhões) antes de o avião ter caído.
O acidente se tornou o mais recente de uma série de incidentes desse tipo que ocorreram nos últimos anos com um dos jatos de combate mais caros em produção.
20 de outubro 2022, 03:40
Em janeiro de 2022, um caça F-35C Lightning II
sofreu "um acidente de pouso" no convés do USS Carl Vinson no
mar do Sul da China.
A Marinha dos EUA disse na época que o incidente deixou sete marinheiros feridos, enquanto o piloto ejetou com segurança e foi recuperado posteriormente. Em março, a Marinha anunciou que havia recuperado o caça furtivo de uma profundidade de 3.780 metros usando um veículo operado remotamente.
Colisão com avião de reabastecimento
Em outubro de 2020, uma aeronave F-35B dos Marines caiu perto da Instalação Aérea Naval El Centro, Califórnia, após colisão aérea com uma aeronave-tanque KC-130J dos EUA. O incidente ocorreu quando o KC-130J estava realizando um reabastecimento no ar do F-35B.
O piloto do F-35B se ejetou com sucesso do avião e o KC-130J fez um pouso de emergência perto da comunidade de Thermal na Califórnia. Ninguém ficou ferido na colisão, de acordo com o Corpo de Fuzileiros Navais.
Acidente pós-aterrissagem
Em maio de 2020, um F-35A da Força Aérea dos EUA caiu ao pousar na Base Aérea de Eglin, na Flórida, disseram responsáveis militares na época, acrescentando que,
durante o acidente, o piloto estava participando de um treinamento noturno de rotina.
De acordo com a Força Aérea, o piloto e os sistemas do caça foram responsáveis pelo incidente.
Uma investigação subsequente da Força Aérea descobriu que a velocidade excessiva de pouso foi a principal causa do acidente com o F-35A, embora a lógica de controle de voo defeituosa, problemas com a tela montada no capacete, o sistema de oxigênio do caça e o treinamento ineficaz em simulador contribuíram para o acidente.
Em setembro de 2018, os militares dos EUA sofreram seu primeiro grande acidente com uma aeronave F-35 nos 17 anos de história do programa de jatos de quinta geração.
O incidente envolvendo o F-35B Lightning II ocorreu fora da Estação Aérea do Corpo de Fuzileiros Navais de Beaufort, na Carolina do Sul, de acordo com oficiais da Força Aérea, que acrescentaram que o caça caiu durante uma missão de treinamento regular.
"O piloto dos Fuzileiros dos EUA se ejetou com segurança da aeronave de assento único e está sendo avaliado pela equipe médica. Não houve feridos civis", disseram eles em um comunicado na época.
Os
militares dos EUA então mantiveram no solo toda a sua frota de caças furtivos F-35 devido ao incidente, com a causa do acidente mais tarde determinada como sendo um t
ubo de combustível defeituoso.
"Uma investigação determinou que um defeito de fabricação causou a ruptura de um tubo de combustível do motor durante o voo, resultando em perda de potência do motor", disse o Escritório de Contabilidade do Governo dos EUA em um relatório divulgado em 2019.
O incidente de setembro de 2018 foi precedido por um acidente em agosto daquele ano, quando uma emergência em pleno ar forçou um F-35A da Força Aérea a retornar à Base Aérea de Eglin, onde o trem de pouso do nariz do avião entrou em colapso, levando o avião a ficar de bruços na pista de pouso.
A força disse que os bombeiros responderam imediatamente e o piloto do avião atribuído ao 58º Esquadrão de Caça não sofreu ferimentos.