Perto das eleições, deputados dos EUA aceleram projeto de ajuda militar de US$ 50 bilhões à Ucrânia
© AP Photo / Andrew KravchenkoVoluntários treinam com soldados ucranianos na região de Kiev
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Legisladores dos EUA estão tentando aprovar um novo pacote de ajuda militar de US$ 50 bilhões (R$ 260,6 bilhões) para a Ucrânia antes de janeiro, em meio a preocupações de que as próximas eleições de meio de mandato, em novembro, poderiam estrear um novo Congresso menos disposto a apoiar Kiev.
Segundo informou a emissora NBC nesta quinta-feira (20), citando legisladores e assessores familiarizados com o esforço, o líder da minoria na Câmara dos EUA, Kevin McCarthy, prometeu que, se os republicanos obtiverem maioria na câmara baixa do Congresso, a Ucrânia não continuará recebendo um "cheque em branco" na assistência militar como vem recebendo até agora, devido a preocupações com uma recessão iminente nos Estados Unidos.
Em resposta ao alerta de McCarthy, um grupo bipartidário de legisladores está trabalhando para aprovar o pacote de ajuda militar bilionário, provavelmente como parte de um projeto de lei de gastos gerais, antes que um novo Congresso tome posse em janeiro.
O Congresso aprovou cerca de US$ 70 bilhões (R$ 364,9 bilhões) em ajuda militar à Ucrânia desde o início da operação militar especial da Rússia em 24 de fevereiro.
No entanto, vários candidatos republicanos ao Congresso e atuais membros do Congresso se opuseram à legislação para financiar a Ucrânia, questionando a quantidade de ajuda externa dada pelo governo Biden em meio a preocupações econômicas domésticas, como altos preços do gás e inflação.
Na quarta-feira (19), o ex-vice-presidente Mike Pence rotulou os republicanos que se opõem a mais ajuda à Ucrânia como supostos "apologistas russos".
Em resposta ao alerta de McCarthy, um grupo bipartidário de legisladores está trabalhando para aprovar o pacote de ajuda militar bilionário, provavelmente como parte de um projeto de lei de gastos gerais, antes que um novo Congresso tome posse em janeiro.
O Congresso aprovou cerca de US$ 70 bilhões (R$ 364,9 bilhões) em ajuda militar à Ucrânia desde o início da operação militar especial da Rússia em 24 de fevereiro.
No entanto, vários candidatos republicanos ao Congresso e atuais membros do Congresso se opuseram à legislação para financiar a Ucrânia, questionando a quantidade de ajuda externa dada pelo governo Biden em meio a preocupações econômicas domésticas, como altos preços do gás e inflação.
Na quarta-feira (19), o ex-vice-presidente Mike Pence rotulou os republicanos que se opõem a mais ajuda à Ucrânia como supostos "apologistas russos".
Os conservadores devem ser defensores da liberdade e deixar claro que "Putin vai pagar", disse ele.
Pence também previu que os republicanos garantirão maiorias na Câmara e no Senado durante as eleições de meio de mandato.
Mais cedo nesta quinta-feira (20), o presidente Joe Biden disse estar "preocupado" que um Congresso controlado pelos republicanos possa comprometer mais assistência militar dos EUA à Ucrânia.
Mais cedo nesta quinta-feira (20), o presidente Joe Biden disse estar "preocupado" que um Congresso controlado pelos republicanos possa comprometer mais assistência militar dos EUA à Ucrânia.