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Fornecimento de armas à Ucrânia reduz capacidade defensiva dos EUA, aponta especialista

© AFP 2023 / Gints IvuskansSistema lançador múltiplo de foguetes Himars durante exercício militar Namejs 2022 em Skede, Letônia, 26 de setembro de 2022
Sistema lançador múltiplo de foguetes Himars durante exercício militar Namejs 2022 em Skede, Letônia, 26 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.10.2022
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O fornecimento de armas à Ucrânia está minando a capacidade da indústria de armamento dos EUA de abastecer o seu próprio país com o armamento necessário, disse à Sputnik Wesley Hallman, vice-presidente da Associação Industrial Nacional de Defesa dos EUA.
Segundo o especialista, um dos principais problemas com que se defrontam atualmente as empresas norte-americanas de armamento é o tempo que será necessário para começar a fabricar os seus produtos ao ritmo necessário.

"Falei com uma pessoa em uma empresa que fabrica munições, cujas reservas estão a esgotar-se devido ao fornecimento à Ucrânia, e perguntei-lhe quanto tempo será necessário para reforçar a linha de produção. Responderam-me que seriam uns dois anos", disse Hallman à agência.

Segundo ele, serão necessários dois anos para que o ritmo de produção seja suficiente para repor suas próprias reservas, "o que é muito tempo".
O especialista considera que o pacote de ajuda à Ucrânia no valor total de 17,6 bilhões (R$ 90,8 bilhões) assinado por Joe Biden limita as reservas americanas e, com isso, as suas capacidades defensivas.
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Ao mesmo tempo, ele afirmou que os EUA não são o único país que está começando a sofrer problemas com suas reservas de armas e munições.
"Tanto quanto sei, estão a esgotar-se não só as nossas reservas, mas também as dos nossos aliados que também prestam ajuda: os britânicos, os poloneses e os alemães", concluiu Hallman.
Anteriormente o Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que os países da OTAN estão "brincando com o fogo" ao fornecer armas à Ucrânia. Conforme anunciou o chanceler russo, Sergei Lavrov, qualquer carga que contenha armas destinadas à Ucrânia se tornará um alvo legítimo para Moscou.
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