https://noticiabrasil.net.br/20221025/alemanha-fecha-acordo-com-china-mas-reduz-participacao-chinesa-no-pacto-por-medo-de-autocracias-25566827.html
Alemanha fecha acordo com China, mas reduz participação chinesa no pacto por medo de 'autocracias'
Alemanha fecha acordo com China, mas reduz participação chinesa no pacto por medo de 'autocracias'
Sputnik Brasil
Desde 2021, Berlim e Pequim estão para fechar um pacto sobre a presença de uma transportadora chinesa no porto de Hamburgo, mas o acordo está parado visto que... 25.10.2022, Sputnik Brasil
2022-10-25T15:17-0300
2022-10-25T15:17-0300
2022-10-25T15:20-0300
panorama internacional
alemanha
hamburgo
china
porto
concessão
acordo
europa
olaf scholz
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/0a/19/25566681_0:138:3149:1909_1920x0_80_0_0_8b505d49706161933eaf11c2b5e13b07.jpg
No ano passado, a gigante do transporte marítimo chinês Cosco fez uma oferta a Berlim para adquirir uma participação de 35% em um dos três terminais da empresa de logística HHLA, localizada no porto de Hamburgo.Entretanto, a coalizão alemã está dividida sobre se deve deixar o negócio ir adiante segundo a Reuters. Mas para que o acordo avance de alguma forma, a Alemanha permitiu que a Cosco assuma uma participação menor do que o planejado originalmente.O compromisso faria com que Berlim aprovasse a venda de 24,9% do terminal para a companhia chinesa, relata a mídia.Fontes citadas pela Reuters disseram que os Ministérios da Economia e das Relações Exteriores alemães ainda querem bloquear o acordo por completo, mas é improvável que tenham sucesso, com o chanceler Olaf Scholz esperando prevalecer sobre as objeções de outros ministros.A forma como a gestão alemã lida com o assunto é vista como um indicador de até que ponto a Alemanha está disposta a endurecer sua postura em relação à China, seu principal parceiro comercial, devido a preocupações sobre ser excessivamente dependente do país asiático cada vez mais assertivo.Os defensores do acordo dizem que o mesmo permitirá que Hamburgo acompanhe os portos rivais que também disputam o comércio chinês e alguns dos quais são parcialmente de propriedade da Cosco.Pequim disse anteriormente que esperava que a Alemanha visse o acordo sob uma "luz objetiva e racional" sem politizar as relações econômicas.No entanto, Andreas Audretsch, legislador sênior do parceiro de coalizão de Scholz, o Partido Verde, afirmou que sua legenda queria proibir o acordo.O pequeno avanço no acordo acontece uma semana antes de Scholz viajar para Pequim.
https://noticiabrasil.net.br/20220901/china-zomba-dos-planos-da-alemanha-de-expandir-presenca-militar-na-asia-24533164.html
alemanha
hamburgo
china
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/0a/19/25566681_210:0:2939:2047_1920x0_80_0_0_12d6e1724e9e85f62eb9a8b4a0cb1b59.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
alemanha, hamburgo, china, porto, concessão, acordo, europa, olaf scholz
alemanha, hamburgo, china, porto, concessão, acordo, europa, olaf scholz
Alemanha fecha acordo com China, mas reduz participação chinesa no pacto por medo de 'autocracias'
15:17 25.10.2022 (atualizado: 15:20 25.10.2022) Desde 2021, Berlim e Pequim estão para fechar um pacto sobre a presença de uma transportadora chinesa no porto de Hamburgo, mas o acordo está parado visto que a Alemanha ainda não está certa se deve prossseguir com a negociação.
No ano passado, a gigante do transporte marítimo chinês Cosco fez uma oferta a Berlim para adquirir uma participação de 35% em um dos três terminais da empresa de logística HHLA, localizada no porto de Hamburgo.
Entretanto, a
coalizão alemã está dividida sobre se deve deixar o negócio ir adiante
segundo a Reuters. Mas para que o acordo avance de alguma forma, a
Alemanha permitiu que a Cosco assuma uma participação menor do que o planejado originalmente.
O compromisso faria com que Berlim aprovasse a venda de 24,9% do terminal para a companhia chinesa, relata a mídia.
Fontes citadas pela Reuters disseram que os
Ministérios da Economia e das Relações Exteriores alemães ainda querem
bloquear o acordo por completo, mas é improvável que tenham sucesso, com o chanceler
Olaf Scholz esperando prevalecer sobre as objeções de outros ministros.
"O Ministério da Economia tem a posição de que não devemos ter investimentos chineses em infraestrutura crítica, se possível", disse o ministro da Economia, Robert Habeck, em Luxemburgo hoje (25), acrescentando que o governo alemão ainda não concordou com uma posição conjunta.
A forma como a gestão alemã lida com o assunto é vista
como um indicador de até que ponto a Alemanha está disposta a endurecer
sua postura em relação à China, seu principal parceiro comercial, devido a preocupações sobre ser excessivamente dependente do país asiático cada vez mais assertivo.
Os defensores do acordo dizem que o mesmo permitirá que Hamburgo acompanhe os portos rivais que também disputam o comércio chinês e alguns dos quais são parcialmente de propriedade da Cosco.
Pequim disse anteriormente que esperava que a Alemanha visse o acordo sob uma "luz objetiva e racional" sem politizar as relações econômicas.
1 de setembro 2022, 18:45
No entanto, Andreas Audretsch, legislador sênior do parceiro de coalizão de Scholz, o Partido Verde, afirmou que sua legenda queria proibir o acordo.
"O fato de a Cosco assumir agora menos de 25% do terminal não é um compromisso, mas uma solução emergencial para evitar que coisas piores aconteçam. A Alemanha não pode mais ser ingênua ao lidar com autocracias", disse Audretsch.
O pequeno avanço no acordo acontece uma semana antes de Scholz viajar para Pequim.