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Operação militar especial russa
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Embaixador russo diz que diálogo com Kiev é possível e que Moscou está pronta para encontrar solução

© Sputnik / Konstantin MikhalchevskyMilitar russo na vila de Aleksandrovka, que ficou sob controle das tropas pró-russas, durante a operação militar da Rússia na Ucrânia, na região de Kherson, na Ucrânia, em 15 de agosto de 2022
Militar russo na vila de Aleksandrovka, que ficou sob controle das tropas pró-russas, durante a operação militar da Rússia na Ucrânia, na região de Kherson, na Ucrânia, em 15 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 26.10.2022
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A Rússia acredita que as negociações com a Ucrânia são possíveis, com Moscou pronta para buscar soluções para a crise, disse o embaixador russo no Reino Unido, Andrei Kelin, nesta quarta-feira (26).
Em abril, as partes estavam perto de discutir a solução do conflito, mas depois disso, o presidente ucraniano Vladimir Zelensky tornou as negociações legalmente impossíveis, observou o embaixador.
"Estamos dizendo que as negociações são possíveis e estaremos preparados a qualquer momento para encontrar uma solução certa para a crise", disse Kelin em entrevista cedida à rede CNN.
O embaixador disse ainda que foi um erro acreditar que a Ucrânia poderia vencer o conflito.
"É um grande erro pensar que a Ucrânia pode vencer esta batalha. É totalmente um erro de cálculo estratégico, absolutamente porque o potencial que a Rússia tem e a Ucrânia não é comparável. No momento, a Ucrânia é quase um Wstado falido", acrescentou.
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Comentando sobre a ameaça de "bomba suja" de Kiev, Kelin disse que o regime ucraniano faria qualquer coisa para atrair a atenção do Ocidente para manter o fluxo de dinheiro e armas funcionando.
"Temos a sensação de que neste momento as autoridades em Kiev precisam chamar a atenção por alguma coisa, porque na verdade o ataque ofensivo em diferentes frentes, o contra-ataque, como estão chamando, parou, agora estão perdendo todos os recursos. [O serviço de] inteligência está dizendo que algo está em preparação, então eles estão certos sobre isso", disse o embaixador em resposta à pergunta de um jornalista sobre por que qualquer país pode querer usar essas armas.
Kelin também observou que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) deve visitar Kiev em um futuro próximo, e deve dar respostas com base nos resultados de sua visita.
"A questão é verificar. Se [as armas sujas] não estiverem lá, então simplesmente ficaremos felizes", acrescentou o embaixador.
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Segundo fontes críveis de vários países, incluindo a Ucrânia, Kiev está preparando uma provocação relacionada com a detonação de uma bomba suja por conta própria em seu território, para culpar Moscou pelo uso de armas de destruição em massa e, assim, macular a imagem da Rússia.
Segundo as fontes, Kiev já iniciou a implementação prática deste plano sob a orientação de seus curadores ocidentais, com o trabalho para criar a bomba já em fase final.
Na terça-feira (25), o representante permanente da Rússia para Organizações Internacionais em Viena, Mikhail Ulyanov, disse que especialistas da AIEA irão para Kiev nos próximos dias após as advertências da Rússia sobre a Ucrânia preparar uma "bomba suja". Resultados preliminares da visita podem ser publicados dentro de algumas semanas.
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