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Bloomberg: China demonstra à LME que ainda há compradores para metal russo no mercado
Bloomberg: China demonstra à LME que ainda há compradores para metal russo no mercado
Sputnik Brasil
De acordo com a bolsa de futuros de metais de Londres, a London Metal Exchange (LME, na sigla em inglês), a postura dos compradores seria essencial para... 29.10.2022, Sputnik Brasil
2022-10-29T15:12-0300
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De acordo com a Bloomberg, enquanto o mercado pensa no que fazer com os suprimentos da Rússia, alguns compradores de metais no maior mercado de commodities têm pensado mais de forma pragmática que política. Mais da metade do cobre nos armazéns da LME — grande parte de origem russa — foi encomendado para entrega nas últimas três semanas, principalmente por traders que planejam entregá-lo a compradores chineses, informou a agência. O mundo dos metais tem sido dominado há semanas por um debate sobre como lidar com o metal russo. Durante uma semana frenética de reuniões no encontro anual da indústria em Londres, a divisão só se tornou mais gritante. Vários produtores ocidentais pediram ativamente pela restrição do fornecimento de metais russos, enquanto um grupo de consumidores europeus de alumínio se manifestou veementemente contra qualquer proibição, escancarando uma nova crise. O espaço que havia na indústria de metais para dizer à LME o que deveria ser feito sobre a questão do metal russo se fechou na sexta-feira (28), e deve ser divulgada pela entidade já nas próximas semanas. Embora tenha buscado informações de todo o mercado, a postura dos consumidores provavelmente vai ter um peso desproporcional na tomada de decisão da LME sobre se deve agir. Traders solicitaram a entrega de mais de 70.000 toneladas de cobre dos armazéns da LME nas últimas três semanas, grande parte dos quais, é destinada a consumidores na China, onde os preços do cobre físico foram os mais altos já registrados em anos. Um trader declarou à Bloomberg que seus clientes chineses não se importavam se o cobre que compravam era de origem russa.
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Bloomberg: China demonstra à LME que ainda há compradores para metal russo no mercado
De acordo com a bolsa de futuros de metais de Londres, a London Metal Exchange (LME, na sigla em inglês), a postura dos compradores seria essencial para determinar o futuro do mercado diante da crise ucraniana, algo que nem todos os compradores estão dispostos a fazer.
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acordo com a Bloomberg,
enquanto o mercado pensa no que fazer com os suprimentos da Rússia, alguns compradores de metais no maior mercado de commodities
têm pensado mais de forma pragmática que política.
Mais da metade do cobre nos armazéns da LME — grande parte de origem russa — foi encomendado para entrega nas últimas três semanas, principalmente por traders que planejam entregá-lo a compradores chineses, informou a agência.
O mundo dos metais tem sido dominado há semanas por um
debate sobre como lidar com o metal russo. Durante uma semana frenética de reuniões no encontro anual da indústria em Londres, a divisão só se tornou mais gritante. Vários produtores ocidentais pediram ativamente
pela restrição do fornecimento de metais russos, enquanto um grupo de
consumidores europeus de alumínio se manifestou
veementemente contra qualquer proibição, escancarando uma nova crise.
O espaço que havia na indústria de metais para dizer à LME o que deveria ser feito sobre a questão do metal russo se fechou na sexta-feira (28), e deve ser divulgada pela entidade já nas próximas semanas.
27 de outubro 2022, 08:31
"Vamos refletir sobre esses pontos de vista e, dessa forma, poderemos dizer ao nosso mercado, e igualmente importante a nós mesmos, que negociar na LME realmente representa os comportamentos do mundo real de nossos usuários", disse o presidente-executivo Matthew Chamberlain, em um encontro na noite de terça-feira (25).
Embora tenha buscado informações de todo o mercado, a
postura dos consumidores provavelmente
vai ter um peso desproporcional na tomada de decisão da LME sobre se deve agir.
Traders solicitaram a entrega de
mais de 70.000 toneladas de cobre dos armazéns da LME nas últimas três semanas, grande parte dos quais, é destinada a
consumidores na China, onde os preços do cobre físico foram os
mais altos já registrados em anos. Um trader declarou à Bloomberg que seus clientes chineses não se importavam se o cobre que compravam era de origem russa.