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Serviços de inteligência do Irã destacam papel direto dos EUA e aliados nos tumultos
Serviços de inteligência do Irã destacam papel direto dos EUA e aliados nos tumultos
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O Ministério de Inteligência e o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã, além de outras autoridades iranianas, concluíram que a "morte trágica" de... 30.10.2022, Sputnik Brasil
2022-10-30T08:09-0300
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Os serviços de inteligência do Irã apontam o papel de agências de espionagem estrangeiras na orquestração dos distúrbios no país, relata no sábado (29) a agência iraniana Tasnim News.De acordo as referidas organizações, após monitoramento dos eventos do último ano, foram obtidos documentos durante os protestos que confirmam que os EUA, Reino Unido, Israel e Arábia Saudita coordenaram a campanha, aproveitando para isso a "morte trágica" de Mahsa Amini. Estes países conduziram uma guerra informacional mundial contra Teerã, usando canais de TV e redes sociais e através da realização das chamadas conferências sobre direitos humanos.Além disso, na fase de preparação, eles teriam treinado indivíduos em guerra híbrida e branda em campos especializados, afirmam os serviços de inteligência.Falando no sábado (29), Hossein Salami, major-general iraniano, também condenou os EUA, Israel e a Arábia Saudita por supostamente terem organizado os distúrbios, "após falhanços no Iêmen, Iraque, Líbano e Síria", escreve a Tasnim News.Ele alertou a Arábia Saudita e os meios de comunicação que estão sendo patrocinados por ela para "terem cuidado", porque a República Islâmica “responderá”.A agitação no Irã começou em 16 de setembro, após a morte de Mahsa Amini, de 22 anos de idade, por ter usado um hijab "de forma imprópria", uma ofensa punível com prisão. Segundo alguns relatos, ela morreu depois que os policiais a atingiram na cabeça. No entanto, de acordo com o legislador iraniano Mohammad Saleh, um exame do corpo da mulher não revelou sinais de violência.
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Serviços de inteligência do Irã destacam papel direto dos EUA e aliados nos tumultos
O Ministério de Inteligência e o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã, além de outras autoridades iranianas, concluíram que a "morte trágica" de Mahsa Amini foi explorada por interesses estrangeiros hostis.
Os serviços de inteligência do Irã apontam o papel de agências de espionagem estrangeiras na orquestração dos distúrbios no país,
relata no sábado (29) a agência iraniana Tasnim News.
"As provas de inteligência mostram que a CIA elaborou um extenso plano, com a cooperação dos serviços de espionagem aliados e de proxies reacionários, antes do início da agitação, para provocar o caos nacional, com o objetivo de cometer crimes contra a grande nação iraniana e a integridade territorial do país, bem como a fim de preparar o terreno para
aumentar as pressões estrangeiras", apontou o Ministério de Inteligência do país e o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês).
De acordo as referidas organizações, após monitoramento dos eventos do último ano, foram obtidos documentos durante os protestos que confirmam que os EUA, Reino Unido, Israel e Arábia Saudita coordenaram a campanha,
aproveitando para isso a "morte trágica" de Mahsa Amini. Estes países conduziram
uma guerra informacional mundial contra Teerã, usando canais de TV e redes sociais e através da realização das chamadas conferências sobre direitos humanos.
20 de outubro 2022, 16:44
Além disso, na fase de preparação, eles teriam treinado indivíduos em guerra híbrida e branda em campos especializados, afirmam os serviços de inteligência.
Falando no sábado (29), Hossein Salami, major-general iraniano, também condenou
os EUA, Israel e a Arábia Saudita por supostamente terem organizado os distúrbios, "após falhanços no Iêmen, Iraque, Líbano e Síria",
escreve a Tasnim News.
Ele alertou a Arábia Saudita e os meios de comunicação que estão sendo patrocinados por ela para "terem cuidado", porque a República Islâmica “responderá”.
A agitação no Irã começou em 16 de setembro, após
a morte de Mahsa Amini, de 22 anos de idade, por ter usado um hijab "de forma imprópria", uma ofensa punível com prisão. Segundo alguns relatos, ela morreu depois que os policiais a atingiram na cabeça. No entanto, de acordo com o legislador iraniano Mohammad Saleh, um exame do corpo da mulher não revelou sinais de violência.