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Em plano preparativo para guerra, militares suecos requerem drones kamikaze e artilharia de foguetes
Em plano preparativo para guerra, militares suecos requerem drones kamikaze e artilharia de foguetes
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Na esteira da candidatura da Suécia à OTAN, o comandante supremo do Exército sueco, general Micael Bydén, admitiu que seu país — que forneceu armas a Kiev em... 03.11.2022, Sputnik Brasil
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As Forças Armadas suecas anunciaram um novo plano para os próximos anos com a mensagem subjacente de que o país escandinavo deve se preparar para a guerra. Bydén admitiu que a Suécia — que, violando seu princípio de não enviar armas a nações em guerra, vem fornecendo a Kiev uma quantidade crescente de armas e treinando soldados ucranianos — foi um "ator" no conflito ucraniano, "pelo menos aos olhos da Rússia", e arriscou dizer que o país deve agir em conformidade, embora se absteve de dar qualquer detalhe a este respeito. O plano, no entanto, forneceu uma visão da lista de desejos do comando sueco em relação ao material. Entre outras coisas, as Forças Armadas querem adquirir drones kamikaze, aos quais se referem como "veículos aéreos não tripulados de uso único com ogiva". Além disso, até 2030, os militares querem, entre outras coisas, 60 novos caças Gripen E, um batalhão com artilharia de foguetes, outro submarino (o quinto do país), uma nova unidade cibernética e hospitais de campanha. Para aumentar a capacidade de defesa do país, Bydén propôs elevar o número de unidades imediatamente disponíveis, dotar todas as forças de combate com novos equipamentos, intensificar o recrutamento e fortalecer a organização militar como tal. O general também pediu ajustes políticos necessários até no máximo a virada do ano 2023. Por fim, a adesão da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que ainda não foi carimbada pela Turquia, implicaria mudanças fundamentais na política de defesa e segurança do país. De acordo com seus militares, a Suécia vai ter que assumir uma responsabilidade regional especial e ingressar na mesma área operacional dos países nórdicos, liderados pela mesma estrutura de gestão. A posição, por sua vez, implicaria uma defesa aérea e antimísseis integrada, sistemas de comando interoperáveis e desenvolvimento de apoio à nação anfitriã. Para cumprir suas tarefas dentro da Aliança Atlântica, os militares suecos propuseram fortalecer a defesa aérea — entre outras coisas — através da aquisição de novos helicópteros operacionais marítimos e operacionais terrestres, substituindo gradualmente a carga atual de aeronaves de transporte e desenvolvendo a capacidade do país de lançar satélites. Também se propõe fortalecer a Marinha por meio do aumento da capacidade de combate de superfície e da rotação contínua de sistemas e navios. As forças terrestres vão ser abastecidas com sistemas de combate de longo alcance e mais sistemas não tripulados.A Suécia apresentou seu pedido de adesão à OTAN juntamente com a Finlândia ainda no mês de maio, três meses após a operação militar especial da Rússia ser implementada na Ucrânia, citando uma mudança no cenário de segurança e finalmente abandonando décadas de não alinhamento que já haviam sido prejudicadas pela crescente cooperação com a OTAN e os EUA. Até agora, 28 dos 30 membros da OTAN ratificaram formalmente os acordos de adesão, com Budapeste oficialmente apoiando as propostas e prometendo ratificá-las até meados de dezembro. Hoje, tanto a Suécia quanto a Finlândia estão conversando com a Turquia para dissipar as preocupações de Ancara sobre o suposto apoio delas a organizações curdas que a Turquia rotula como terroristas. Autoridades russas anteriormente criticaram as propostas da Finlândia e da Suécia à OTAN como "desestabilizadoras" e como algo que deve aumentar as tensões na região. Moscou advertiu repetidamente que a adesão à OTAN acarretaria "sérias consequências militares e políticas", obrigando-a a "restaurar o equilíbrio militar" com o fortalecimento de suas próprias defesas na região do mar Báltico. O presidente Vladimir Putin enfatizou que a Rússia responderia da mesma forma se a OTAN montasse infraestrutura militar na Finlândia e na Suécia depois que os Estados se juntarem à aliança liderada pelos EUA.
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Em plano preparativo para guerra, militares suecos requerem drones kamikaze e artilharia de foguetes
07:26 03.11.2022 (atualizado: 08:24 03.11.2022) Na esteira da candidatura da Suécia à OTAN, o comandante supremo do Exército sueco, general Micael Bydén, admitiu que seu país — que forneceu armas a Kiev em flagrante negligência de seu princípio de não enviar armas a nações em guerra — foi um "ator" no conflito ucraniano e arriscou dizer que, por tanto, deve agir como tal.
As
Forças Armadas suecas anunciaram um
novo plano para os próximos anos com a mensagem subjacente de que o país escandinavo deve se preparar para a guerra.
"Não estamos descartando nada no momento", disse o general Micael Bydén, comandante supremo do Exército sueco, em sua apresentação, conforme citado pela mídia sueca. Ele chamou a situação atual de "muito séria" e disse que os militares não podem descartar "desenvolvimentos ainda mais sérios". "É tarefa da defesa total se preparar para o que é o mais alto nível de preparação e ataque armado. Por definição, você pode usar a palavra guerra", acrescentou.
Bydén admitiu que a Suécia — que, violando seu princípio de não enviar armas a nações em guerra, vem fornecendo a Kiev uma quantidade crescente de armas e
treinando soldados ucranianos — foi um "ator" no conflito ucraniano, "pelo menos aos olhos da Rússia", e arriscou dizer que o país
deve agir em conformidade, embora se absteve de dar qualquer detalhe a este respeito.
O plano, no entanto, forneceu uma visão da lista de desejos do comando sueco em relação ao material. Entre outras coisas, as Forças Armadas querem adquirir
drones kamikaze, aos quais se referem como "
veículos aéreos não tripulados de uso único com ogiva".
"É um ativo que se mostrou eficaz. E quanto aos não tripulados em geral, é uma trilha de desenvolvimento onde precisamos fazer mais. Chama-se unidade de robô de patrulha, é uma aeronave não tripulada com algum tipo de efeito cinético. Faz parte dos nossos planos", disse Bydén à mídia sueca.
1 de novembro 2022, 11:54
Além disso, até 2030, os militares querem, entre outras coisas, 60 novos caças Gripen E, um batalhão com artilharia de foguetes, outro submarino (o quinto do país), uma nova unidade cibernética e hospitais de campanha.
Para aumentar a
capacidade de defesa do país, Bydén propôs elevar o número de unidades imediatamente disponíveis,
dotar todas as forças de combate com novos equipamentos, intensificar o recrutamento e fortalecer a organização militar como tal. O general também pediu ajustes políticos necessários até no máximo a virada do ano 2023.
Por fim, a adesão da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que ainda não foi carimbada pela Turquia, implicaria
mudanças fundamentais na política de defesa e segurança do país. De acordo com seus militares, a Suécia vai ter que
assumir uma responsabilidade regional especial e ingressar na mesma área operacional dos países nórdicos, liderados pela mesma estrutura de gestão. A posição, por sua vez, implicaria uma defesa aérea e antimísseis integrada, sistemas de comando interoperáveis e desenvolvimento de apoio à nação anfitriã.
Para cumprir suas tarefas dentro da Aliança Atlântica, os
militares suecos propuseram fortalecer a defesa aérea — entre outras coisas — através da aquisição de novos helicópteros operacionais marítimos e operacionais terrestres, substituindo gradualmente a carga atual de aeronaves de transporte e desenvolvendo a capacidade do país de lançar satélites. Também se propõe fortalecer a Marinha por meio do
aumento da capacidade de combate de superfície e da rotação contínua de sistemas e navios. As forças terrestres vão ser abastecidas com sistemas de combate de longo alcance e mais sistemas não tripulados.
A Suécia apresentou seu pedido de adesão à OTAN juntamente com a Finlândia ainda no mês de maio, três meses após a
operação militar especial da Rússia ser implementada na Ucrânia, citando uma mudança no cenário de segurança e finalmente
abandonando décadas de não alinhamento que já haviam sido prejudicadas pela crescente cooperação com a OTAN e os EUA. Até agora, 28 dos 30 membros da OTAN ratificaram formalmente os acordos de adesão, com Budapeste oficialmente apoiando as propostas e prometendo ratificá-las até meados de dezembro. Hoje, tanto a Suécia quanto a Finlândia estão conversando com a Turquia para dissipar as preocupações de Ancara sobre o suposto apoio delas a organizações curdas que a Turquia rotula como terroristas.
Autoridades russas anteriormente criticaram as propostas da Finlândia e da Suécia à OTAN como "desestabilizadoras" e como
algo que deve aumentar as tensões na região. Moscou
advertiu repetidamente que a adesão à OTAN acarretaria "sérias consequências militares e políticas", obrigando-a a "restaurar o equilíbrio militar" com o fortalecimento de suas próprias defesas na região do mar Báltico. O presidente Vladimir Putin enfatizou que a Rússia responderia da mesma forma se a OTAN montasse infraestrutura militar na Finlândia e na Suécia depois que os Estados se juntarem à aliança liderada pelos EUA.