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EUA não são capazes de esgotar a Rússia armando a Ucrânia e negociação é necessária, diz embaixador
EUA não são capazes de esgotar a Rússia armando a Ucrânia e negociação é necessária, diz embaixador
Sputnik Brasil
Os esforços dos Estados Unidos para resolver o conflito na Ucrânia inteiramente no campo de batalha falharão, pois o fornecimento de armas para Kiev não será... 04.11.2022, Sputnik Brasil
2022-11-04T20:19-0300
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Mais cedo, o Pentágono anunciou um novo pacote de assistência de segurança de US$ 400 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) para a Ucrânia, elevando o valor total da ajuda militar dos EUA comprometida com Kiev desde janeiro de 2021 para US$ 18,9 bilhões (R$ 95,5 bilhões). Antonov observou que a Rússia está essencialmente lutando não com os ucranianos, mas "com todo o Ocidente unido, que está tentando minar as fundações do Estado russo". Ele prosseguiu dizendo que, enquanto os americanos alimentarem o regime de Kiev com seus suprimentos, instrutores e treinarem os militares ucranianos em artes marciais com base nos padrões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a situação piorará. Embora as perspectivas de melhora das relações russo-americanas sejam extremamente sombrias, Washington deve entender que é impossível "cancelar" a Rússia, apontou Antonov.Moscou ainda acredita firmemente na necessidade de diálogo com Washington, tanto no interesse dos dois países quanto no do mundo inteiro, observou o embaixador.
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EUA não são capazes de esgotar a Rússia armando a Ucrânia e negociação é necessária, diz embaixador
Os esforços dos Estados Unidos para resolver o conflito na Ucrânia inteiramente no campo de batalha falharão, pois o fornecimento de armas para Kiev não será capaz de esgotar o potencial militar da Rússia, disse o embaixador russo nos Estados Unidos Anatoly Antonov nesta sexta-feira (4).
Mais cedo, o Pentágono anunciou
um novo pacote de assistência de segurança de US$ 400 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) para a Ucrânia, elevando o valor total da ajuda militar dos EUA comprometida com Kiev desde janeiro de 2021 para
US$ 18,9 bilhões (R$ 95,5 bilhões).
"Em conexão com as novas decisões do governo dos EUA sobre entregas adicionais de armas para a Ucrânia, gostaria de enfatizar que nossos chamados parceiros continuam a política errada, pensando que o problema pode ser resolvido no campo de batalha", disse Antonov em resposta à pergunta do Sputnik por meio de um comunicado. "Mais e mais forças e recursos estão sendo gastos, e agora eles estão puxando as Forças Armadas para as fronteiras russas, a situação é extremamente alarmante."
4 de novembro 2022, 16:54
Antonov observou que a Rússia está essencialmente lutando não com os ucranianos, mas "
com todo o Ocidente unido, que está tentando
minar as fundações do Estado russo".
"[O Ocidente está tentando] nos esgotar, drenar todos os nossos recursos econômicos e militares e criar uma situação tal que a Rússia nunca terá a oportunidade de falar em pé de igualdade com os Estados ocidentais na arena internacional. Alcançaremos a vitória, não temos outra saída e não há dúvida de que nossa causa é justa", disse. "Precisamos pensar hoje não em abastecer Kiev com armas adicionais, mas em como encontrar uma solução negociada. Não é possível resolver o problema completamente no campo de batalha", acrescentou o diplomata.
Ele prosseguiu dizendo que, enquanto os americanos alimentarem o regime de Kiev com seus suprimentos, instrutores e treinarem os militares ucranianos em artes marciais com base nos padrões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a situação piorará.
4 de novembro 2022, 07:43
Embora as perspectivas de melhora das relações russo-americanas sejam extremamente sombrias, Washington deve entender que é impossível "cancelar" a Rússia, apontou Antonov.
"Hoje os americanos não querem falar conosco. No atual ambiente político, pelo menos no médio prazo, não vemos a possibilidade de melhorar as relações russo-americanas."
Moscou ainda acredita firmemente na necessidade de diálogo com Washington, tanto no interesse dos dois países quanto no do mundo inteiro, observou o embaixador.
"Todo mundo está olhando para nós, para os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, para as duas grandes potências nucleares das quais depende a paz no planeta", finalizou Antonov.
4 de novembro 2022, 04:56