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China não deve tentar reunificação com Taiwan nos próximos anos, segundo o Pentágono

© Hector RetamalPessoas posam para foto com a bandeira do Partido Comunista junto do prédio em que em julho de 1921 foi realizado o primeiro encontro formal do Partido Comunista da China em Xangai, 16 de outubro de 2022
Pessoas posam para foto com a bandeira do Partido Comunista junto do prédio em que em julho de 1921 foi realizado o primeiro encontro formal do Partido Comunista da China em Xangai, 16 de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 05.11.2022
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O subsecretário de Defesa para a Política dos EUA expressou ceticismo de que a China tente recuperar Taiwan em breve, mas sugeriu que isso pode ser tentado mais para o final da década.
A China não deve realizar uma operação militar em Taiwan nos próximos anos, disse na sexta-feira (4) Colin Kahl, subsecretário de Defesa para a Política dos EUA em um evento no Brookings Institution, em Washington.
"Não creio que a curto prazo a China esteja planejando invadir Taiwan. Eu acho que eles querem aplicar uma pressão coerciva sobre Taiwan. Eu acho que eles querem estabelecer uma nova normalidade em torno de Taiwan", disse Kahl, acrescentando que Pequim pretenderia "pressionar a comunidade internacional a aceitar a política da China" em relação a Taipé.

"Não creio que eles devem invadir Taiwan nos próximos anos, mas nunca se sabe [...] Não creio que [o presidente chinês] Xi Jinping tenha tomado a decisão de [...] forçar a reunificação, mas ele certamente deu a seus militares o encargo de ter essa capacidade até o final desta década e provavelmente até 2027", teorizou o membro do Pentágono.

Além desses cenários, Kahl também sugeriu que a China poderia realizar um bloqueio da ilha autogovernada.
Nesta foto divulgada pela agência de notícias Xinhua da China, as tropas do Exército de Libertação Popular chinesa (ELP) realizam uma cerimônia de levantamento de bandeira para um desfile militar para comemorar o 90º aniversário da fundação do ELP na 1º Base de treinamento de Zhurihe na região autônoma da Mongólia Interior do Norte da China, 30 de julho de 2017 - Sputnik Brasil, 1920, 04.11.2022
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Exército da China se prepara para 'cenário de guerra' e não tolerará interferência em Taiwan
As tensões em torno de Taiwan aumentaram em agosto, após uma visita à ilha por Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA. Ela foi seguida por uma série de outras visitas por delegações do país norte-americano e de outros países.
Em 27 de outubro Tan Kefei, porta-voz do Ministério da Defesa da China, afirmou que o Exército de Libertação Popular (ELP) "está sempre em alerta máximo" para defender "com ações práticas" a soberania e a integridade territorial do país, em referência a Taiwan.
Pequim defende a reunificação com o território autogovernado, que vê como uma província renegada e cuja independência nunca reconheceu. O governo chinês insta os países do mundo a cumprirem a política de Uma Só China, adotada pelas Nações Unidos nos anos 1970.
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