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China pede à Alemanha que 'renuncie ao protecionismo' contra empresas chinesas

© AFP 2023 / Peter WutherichBandeiras nacionais alemãs e chinesas são vistas do lado de fora do Grande Salão do Povo durante a visita do chanceler alemão Olaf Scholz a Pequim em 4 de novembro de 2022
Bandeiras nacionais alemãs e chinesas são vistas do lado de fora do Grande Salão do Povo durante a visita do chanceler alemão Olaf Scholz a Pequim em 4 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2022
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Com as medidas restritivas comerciais recentes aplicadas por Berlim em negociações com a Pequim, o Ministério das Relações Exteriores chinês se posicionou hoje (9) através do porta-voz Zhao Lijia.
Segundo Zhao, para o trabalho regular das empresas chinesas, todos os países, incluindo a Alemanha, devem garantir um mercado livre de discriminação e abrir mão do protecionismo sob o pretexto da segurança nacional.
"Todos os países, incluindo a Alemanha, devem garantir um ambiente de mercado justo, aberto e não discriminatório para o trabalho regular das empresas chinesas, não devemos politizar o comércio habitual e a cooperação econômica, muito menos adotar o protecionismo sob o pretexto da segurança nacional", afirmou o porta-voz.
Zhao enfatizou que o governo chinês sempre apoia as empresas de seu país no desenvolvimento de cooperação de investimento mutuamente benéfica no exterior, de acordo com os princípios e padrões de negócios internacionais, bem como com base no cumprimento das leis locais.
Hoje (9), o governo alemão proibiu a venda da empresa Elmos para a filial da companhia chinesa Silex Microsystems AB alegando "preocupações com a segurança nacional", conforme noticiado. A Elmos desenvolve, fabrica e comercializa semicondutores, projetados principalmente para uso em automóveis.
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Em outubro, o país germânico decidiu fechar um acordo com uma gigante chinesa de transporte marítimo que pretendia ter participação em um dos terminais do porto de Hamburgo, mas apesar do negócio ter avançado, a porcentagem da participação chinesa foi reduzida justamente pelo medo alemão de uma maior presença da China em seu território.
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