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Defesa pede mudanças no pleito, mas não apresenta provas sobre fraude eleitoral

© AP Photo / Silvia IzquierdoUrna eletrônica é exibida no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), em 29 de agosto de 2022
Urna eletrônica é exibida no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), em 29 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2022
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O Ministério da Defesa enviou, nesta quarta-feira (9), ao Tribunal Superior Eleitoral, o relatório de fiscalização produzido pelos técnicos militares sobre o processo eleitoral.
O documento afirma que a urna eletrônica não está livre de códigos maliciosos, e há vulnerabilidades que precisam ser corrigidas nas futuras eleições.
O relatório aponta que não foi possível fiscalizar o sistema completamente, e que não é possível afirmar que ele está isento da influência de um "eventual código malicioso que possa alterar seu funcionamento".
Em outro trecho, a pasta sugere "a criação de uma comissão específica, integrada por técnicos renomados da sociedade e por técnicos representantes das entidades fiscalizadoras" para averiguar possíveis problemas e falhas.
A mensagem principal passada pela Defesa no relatório é a de que mudanças no processo eletrônico de votação poderiam ser implantadas para a melhoria da votação.
Ao longo do documento, não foram apresentadas provas sobre os supostos indícios de fraude eleitoral, apontados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).
"Por fim, reafirmo o compromisso permanente do Ministério da Defesa e das Forças Armadas com o povo brasileiro, a democracia, a liberdade, a defesa da pátria e a garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem", conclui o comunicado.
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