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Embaixador: aviso de 'Armagedom' de Biden visa pôr o maior número possível de países contra Rússia
Embaixador: aviso de 'Armagedom' de Biden visa pôr o maior número possível de países contra Rússia
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O alerta do presidente dos EUA, Joe Biden, sobre um possível Armagedom é infundado e perigoso e visa colocar o maior número possível de países contra a Rússia... 09.11.2022, Sputnik Brasil
2022-11-09T07:09-0300
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"Neste contexto, a intimidação da comunidade mundial pelo 'Armagedom que se aproxima' é infundada e perigosa", disse Antonov. "Declarações ruidosas vindas dos Estados Unidos, e até mesmo da boca do presidente Joe Biden, perseguem um único objetivo — incitar o maior número possível de Estados contra a Rússia."Biden disse em outubro que o conflito na Ucrânia pode levar a erros de cálculo que podem potencialmente terminar no evento bíblico conhecido como Armagedom. No dia 6 de outubro, Biden disse que o mundo não enfrenta a "perspectiva de Armagedom", como agora, desde a Crise dos Mísseis de 1962. A Rússia não está ameaçando ninguém com armas nucleares, mas muito pelo contrário, está tentando evitar que a situação atual saia do controle, disse Antonov. Antonov disse que, ao contrário das declarações francas da Rússia de que não vai usar armas nucleares, o mundo ouviu o Reino Unido — o aliado mais próximo de Washington — expressar prontidão para fazer exatamente o oposto.Na segunda-feira (7), o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, disse que as autoridades norte-americanas tiveram recentemente a oportunidade de se envolver com o governo russo para reduzir os riscos e transmitir as consequências do uso potencial de armas nucleares na Ucrânia. O Wall Street Journal informou que Sullivan vem conduzindo conversas confidenciais nos últimos meses com o assessor do Kremlin, Yuri Ushakov, e o secretário do Conselho de Segurança russo, Nikolai Patrushev. O Kremlin e a Casa Branca se recusaram a confirmar que tais negociações ocorreram. Na semana passada, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia divulgou um comunicado confirmando que a política de dissuasão nuclear russa foi guiada pelo postulado da inadmissibilidade da guerra nuclear, já que não poderia haver vencedores em tal conflito. Em outubro, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a Rússia nunca disse nada proativamente sobre o uso de armas nucleares, observando que tais especulações estão sendo usadas pelo Ocidente coletivo para influenciar países que têm uma atitude mais amigável em relação à Rússia.
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Embaixador: aviso de 'Armagedom' de Biden visa pôr o maior número possível de países contra Rússia
07:09 09.11.2022 (atualizado: 07:46 09.11.2022) O alerta do presidente dos EUA, Joe Biden, sobre um possível Armagedom é infundado e perigoso e visa colocar o maior número possível de países contra a Rússia, disse o embaixador russo em Washington, Anatoly Antonov, à Sputnik.
"Neste contexto, a intimidação da comunidade mundial pelo 'Armagedom que se aproxima' é infundada e perigosa", disse Antonov. "Declarações ruidosas vindas dos Estados Unidos, e até mesmo da boca do
presidente Joe Biden, perseguem um único objetivo —
incitar o maior número possível de Estados contra a Rússia."
Biden disse em outubro que o
conflito na Ucrânia pode levar a erros de cálculo que podem potencialmente terminar no evento bíblico conhecido como Armagedom. No dia 6 de outubro, Biden disse que o mundo não enfrenta a "perspectiva de Armagedom", como agora, desde a Crise dos Mísseis de 1962.
A Rússia
não está ameaçando ninguém com armas nucleares, mas
muito pelo contrário, está tentando evitar que a situação atual saia do controle, disse Antonov.
"Os americanos, virando tudo de cabeça para baixo, nos acusam de retórica nuclear irresponsável. Se você olhar para os fatos, fica claro que não estamos ameaçando ninguém com armas nucleares", disse Antonov. "Pelo contrário, nós nos esforçamos para evitar que a situação saia do controle. Autoridades russas e o presidente da Rússia confirmaram repetidamente que não vamos usar armas nucleares, inclusive táticas, na Ucrânia."
Antonov disse que, ao contrário das declarações francas da Rússia de que não vai usar armas nucleares, o mundo ouviu o Reino Unido — o aliado mais próximo de Washington — expressar prontidão para fazer exatamente o oposto.
"Tais declarações são extremamente perigosas. Especialmente quando se fala sobre o uso de armas de destruição em massa, [que] está se tornando uma norma. Isso incute a cautela nas mentes dos líderes do Ocidente que atiçam o fogo do conflito ucraniano. Eles são responsáveis por evitar o cenário mencionado pelo presidente norte-americano", acrescentou Antonov.
4 de novembro 2022, 06:54
Na segunda-feira (7), o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, disse que as autoridades norte-americanas tiveram recentemente a oportunidade de se
envolver com o governo russo para
reduzir os riscos e transmitir as consequências do uso potencial de armas nucleares na Ucrânia.
O Wall Street Journal
informou que Sullivan
vem conduzindo conversas confidenciais nos últimos meses com o assessor do Kremlin, Yuri Ushakov, e o secretário do Conselho de Segurança russo, Nikolai Patrushev. O Kremlin e a Casa Branca se recusaram a confirmar que tais negociações ocorreram.
Na semana passada, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia divulgou um comunicado confirmando que a política de
dissuasão nuclear russa foi
guiada pelo postulado da inadmissibilidade da guerra nuclear, já que não poderia haver vencedores em tal conflito.
Em outubro, o
presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a Rússia nunca disse nada proativamente sobre o uso de armas nucleares, observando que
tais especulações estão sendo usadas pelo Ocidente coletivo para influenciar países que têm uma atitude mais amigável em relação à Rússia.