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Lula quer reconciliação com Judiciário em relação à prisão na Lava Jato

© Sputnik Brasil / Solon NetoLuiz Inácio Lula da Silva (PT) discursa em São Paulo em ato no último dia da campanha presidencial de 2022 (foto de arquivo)
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursa em São Paulo em ato no último dia da campanha presidencial de 2022 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2022
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Presidente eleito vai aproveitar encontro com Rosa Weber e Alexandre de Moraes para sinalizar que episódio ficou no passado.
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pretende propor uma reconciliação com o Judiciário, sinalizando que não guarda mágoas por conta de sua prisão, em abril de 2018, no âmbito da operação Lava Jato.
Segundo noticiou o jornal O Globo, o presidente vai aproveitar o encontro com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e com a ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), previsto para a tarde desta quarta-feira (9), para mostrar que a questão ficou no passado e apresentar uma postura conciliatória, diferentemente do acirramento experimentado na gestão do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).
A medida faz parte do compromisso firmado em campanha por Lula de retomada da normalidade na política e reaproximação entre os Poderes. Além do Congresso, Lula propôs dialogar com os 27 governadores para criar um pacto federativo.
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A busca por conciliação é crucial para Lula, que tenta costurar alianças diante da ascensão de um Congresso mais conservador nas últimas eleições. A intenção do presidente eleito é garantir a governabilidade em sua gestão em meio à ameaça de forte oposição.
Na última terça-feira (8), o presidente do Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro, Valdemar Costa Neto, disse em coletiva que a legenda "será oposição ao futuro presidente". Antes, no último sábado (5), o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo eleito "não terá trégua".
"O [Jair] Bolsonaro será o líder da oposição, que será feita sem tréguas. Exatamente como fizeram conosco. Eles não terão sossego", disse Guedes.
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