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Após eleições, EUA dizem que lutarão contra qualquer esforço de Israel para anexação da Cisjordânia

© AP Photo / Tsafrir AbayovSoldados israelenses gesticulam para um veículo em Tapuah Junction, ao lado de um pôster de campanha para o ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, perto da cidade de Nablus, na Cisjordânia, 16 de outubro de 2022
Soldados israelenses gesticulam para um veículo em Tapuah Junction, ao lado de um pôster de campanha para o ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, perto da cidade de Nablus, na Cisjordânia, 16 de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 10.11.2022
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Na semana passada Tel Aviv foi às urnas escolher nova liderança e, em meio aos ajustes do novo governo eleito, Washington através de seu enviado ao país israelense disse que não vai apoiar qualquer tipo de anexação.
O embaixador dos EUA em Israel, Tom Nides, alertou que a Casa Branca se oporia a qualquer tentativa do recém-eleito governo israelense de anexar toda ou parte da Cisjordânia, segundo o The Times of Israel.

"Nossa posição é bastante clara: não apoiamos a anexação. Lutaremos contra qualquer tentativa de fazê-lo", acrescentando que "a maioria dos países árabes" sente o mesmo.

Nides também declarou que não estava preocupado com a perspectiva de anexação e não espera que Israel tente prosseguir com isso.
"Quero começar com uma relação com este governo que seja forte, que seja duradoura. Quero trabalhar em estreita colaboração com o primeiro-ministro [Benjamin] Netanyahu. Dito isso, temos que defender as coisas em que acreditamos – é disso que tratam os valores americanos […] Haverá momentos em que articularemos o que acreditamos ser nossas diferenças", declarou.
Os comentários de Nides vieram depois que o líder do Likud, Yariv Levin, disse que a anexação da Cisjordânia estava no topo da agenda do governo.
"Aproximamos o Estado de Israel mais do que nunca de aplicar a soberania [sobre a Cisjordânia]. […] Estávamos a um passo dessa questão no passado, e espero que possamos continuar nessa direção", afirmou Levin na quarta-feira (9) de acordo com a mídia.
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Na quarta-feira passada (4), o ex-premiê israelense, Benjamin Netanyahu, garantiu a maioria dos assentos parlamentares na quinta eleição do país em apenas quatro anos. Netanyahu, que governou o Estado judeu por 12 anos, possivelmente voltará ao posto após o novo pleito.
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