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Morales culpa a OTAN e os EUA pelo conflito na Ucrânia em evento 'anti-imperialista'

© AFP 2023 / Rodrigo AranguaEvo Morales, ex-presidente da Bolívia (2006-2019) cumprimenta as pessoas na Praça Zocalo, Cidade do México, México, 16 de setembro de 2022
Evo Morales, ex-presidente da Bolívia (2006-2019) cumprimenta as pessoas na Praça Zocalo, Cidade do México, México, 16 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 12.11.2022
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O ex-chefe de Estado boliviano apontou o bloco militar ocidental e Washington como tendo responsabilidade pelo que levou à operação militar especial da Rússia na Ucrânia.
Evo Morales, ex-presidente da Bolívia (2006-2019), vê os EUA e a OTAN como responsáveis pela escalada do conflito na Ucrânia.
"Quem provoca essa guerra? A OTAN com os EUA. Eles têm a cultura da morte [...] e alguns países também são cúmplices da OTAN", comentou ele em entrevista à RT, realizada durante o VIII Encontro do Grupo de Puebla em Santa Maria, Colômbia, que tem o lema de "A região unida pela mudança".
O político lamentou que "mais de 200.000 soldados" tenham perdido sua vida.
Evo Morales, ex-presidente da Bolívia, durante entrevista coletiva à margem de um seminário do Partido Trabalhista, na Cidade do México, em 22 de outubro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 14.06.2022
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Morales também discutiu a conformação do Runasur, um fórum de movimentos sociais alternativo, ou, como ele o qualificou, "Unasur (União de Nações Sul-Americanas) dos povos", que reuniriam "setores sociais, personalidades que têm posição política anti-imperialista e anticapitalista". Pelo menos 60 altos responsáveis de 17 países participaram do evento, incluindo a ex-presidente brasileira Dilma Rousseff e o ex-premiê espanhol José Luis Zapatero, além da presença virtual dos presidentes argentino e chileno.
O ex-mandatário disse que no Grupo de Puebla foram definidas campanhas internacionais, uma contra a OTAN e outra contra a "imoral" Doutrina Monroe dos EUA, que prevê uma "esfera de influência" exclusiva dos EUA nas Américas.
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