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Diante de tensão na Ásia-Pacífico, Biden promete 'competir vigorosamente' com a China

© AFP 2023 / SAUL LOEBO presidente dos EUA, Joe Biden, embarca no Air Force One antes de sua partida do Aeroporto Internacional de Phnom Penh, no Camboja, 13 de novembro de 2022
O presidente dos EUA, Joe Biden, embarca no Air Force One antes de sua partida do Aeroporto Internacional de Phnom Penh, no Camboja, 13 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 13.11.2022
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As relações entre Pequim e Washington permanecem frias devido a uma série de questões urgentes, incluindo a de Taiwan, que é vista pelas autoridades chinesas como parte essencial do território de seu país.
O presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu que Washington vai rivalizar com Pequim de uma maneira a evitar que essa competição se transforme em um conflito.
Segundo comunicado da Casa Branca publicado neste domingo (13), Biden disse na cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) na capital do Camboja, Phnom Penh, que "os Estados Unidos competirão vigorosamente [com a China][...] enquanto mantêm as linhas de comunicação abertas e garantindo que a concorrência não acabe se transformando em conflito."
Ainda segundo o comunicado, o presidente também prometeu que os EUA se manifestariam sobre o histórico de violação dos direitos humanos da China, enfatizando a importância de uma paz duradoura no estreito de Taiwan e garantindo a liberdade de navegação no mar do Sul da China.
As declarações vieram antes da reunião de Biden com o homólogo chinês Xi Jinping, na segunda-feira (14), na preparação para a cúpula do G20, em Bali, Indonésia, que começa no dia 15 de novembro.
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Biden, que vai se sentar com Xi pela primeira vez desde que assumiu o cargo, criticou repetidamente a China por uma série de tópicos, incluindo as práticas comerciais de Pequim e sua posição relativamente a Taiwan.
As tensões entre Pequim e Washington na questão de Taiwan aumentaram no início de agosto, quando a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, visitou a ilha, apesar do alerta da China sobre as consequências de longo prazo que a visita poderia acarretar.
Pequim condenou a viagem de Pelosi, classificando-a como um gesto de apoio ao separatismo, e lançou exercícios militares em larga escala nas proximidades da ilha. Mesmo assim, outras delegações de alto nível dos EUA visitaram Taiwan, não obstante a retórica de Pequim.
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A China vê Taiwan como parte integrante de seu território soberano e se opõe a qualquer vínculo oficial entre a ilha e outros países. Washington mantém contatos ativos com Taipé e está vendendo bilhões de dólares em armas para Taiwan.
No mar do Sul da China, Pequim reivindica grandes extensões de território, incluindo as ilhas Spratly e as ilhas Paracel, com as Filipinas, Vietnã, Malásia, Brunei e Taiwan fazendo reivindicações sobrepostas.
As autoridades chinesas pediram repetidamente aos EUA que fiquem fora da disputa e permitam que as potências regionais resolvam suas diferenças de forma independente.
Apesar de não ter reivindicações sobre os territórios do mar do Sul da China, os EUA costumam enviar seus navios militares para a região para efetuar missões de "liberdade de navegação". Por sua vez, Washington atrai duras críticas de Pequim, que descreve tais atos como "provocações" e ameaças à segurança regional.
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