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Chefe do FBI afirma que China roubou mais dados dos EUA que 'todas as outras nações juntas'

© AP Photo / Kiichiro SatoO logotipo do aplicativo TikTok na tela de um smartphone é visto em uma postagem de usuário em Tóquio, 28 de setembro de 2020
O logotipo do aplicativo TikTok na tela de um smartphone é visto em uma postagem de usuário em Tóquio, 28 de setembro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 16.11.2022
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A declaração do chefe do FBI na terça-feira (15) ocorre apenas um dia depois que o presidente Joe Biden se encontrou com o líder da China, Xi Jinping, em um esforço para reparar as relações entre as duas nações.
Diretor do Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês), Christopher Wray disse ao Comitê de Segurança Interna da Câmara na terça-feira que a China roubou mais dados de empresas e particulares norte-americanos do que qualquer outra nação.
Uma das principais preocupações de segurança de Wray é o aplicativo de mídia social TikTok, de propriedade da ByteDance, com sede em Pequim, que está sujeito à Lei de Inteligência Nacional de 2017 da China, que exige que cidadãos e empresas ajudem na coleta de informações e compartilhem inteligência coletada.
"O vasto programa de hackers da China é o maior do mundo e eles roubaram mais dados pessoais e comerciais de americanos do que todas as outras nações juntas", disse Wray, que atuou como procurador-geral assistente do ex-presidente George W. Bush.
"Temos preocupações de segurança nacional, pelo menos do lado do FBI, sobre o TikTok", disse Wray. "Eles incluem a possibilidade de o governo chinês usá-lo para controlar a coleta de dados de milhões de usuários. Ou controlar o algoritmo de recomendação, que pode ser usado para operações de influência, se assim o desejarem. Ou para controlar o software em milhões de dispositivos, o que lhe dá a oportunidade de comprometer tecnicamente os dispositivos pessoais."
Wray acrescentou que "há uma série de preocupações sobre o que realmente está acontecendo e realmente sendo feito" em relação ao TikTok estar ou não compartilhando informações de dados com o governo chinês, cujos detalhes permanecem desconhecidos.
Logotipo do serviço de compartilhamento de vídeo TikTok em escritório do aplicativo em Londres, Reino Unido, 9 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 20.06.2022
Panorama internacional
Mídia: empresa chinesa teve acesso a dados de usuários do TikTok nos EUA
As preocupações do funcionário já foram abordadas pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e pelos senadores Marco Rubio (Republicanos-Flórida) e Mark Warner (Democratas-Virgínia), bem como Brendan Carr, o comissário republicano federal de comunicações que anteriormente pediu ao Google e a Apple para banir o aplicativo de suas lojas.
De fato, tanto Rubio quanto o deputado Mike Gallagher (Republicanos-Wisconsin) recentemente pediram uma proibição total contra o TikTok em um artigo de opinião que cita supostos abusos por parte da China por meio do uso do aplicativo que poderia rastrear a localização de um telefone celular e coletar seus dados de navegação na Internet.
Enquanto isso, certos ramos do governo, incluindo os militares, já proibiram seus funcionários de ter o aplicativo em seus telefones.
O TikTok, um dos aplicativos mais populares do mundo, tem mais de um bilhão de usuários (dados de setembro de 2021) e os CEOs do Vale do Silício tentam descobrir como podem competir com a empresa com sede em Pequim.
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