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OTAN não tem indicações de que Rússia prepara uma ofensiva militar contra o bloco, diz Stoltenberg

© AFP 2023 / JOHN THYSO secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, gesticula enquanto se dirige à mídia após uma reunião do Conselho do Atlântico Norte, na sede da aliança, 16 de novembro de 2022
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, gesticula enquanto se dirige à mídia após uma reunião do Conselho do Atlântico Norte, na sede da aliança, 16 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 16.11.2022
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Nada indica que o incidente com o míssil na Polônia tenha sido um ataque deliberado ao país, disse o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, nesta quarta-feira (16).
O chefe da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, após reunião do Conselho do Atlântico Norte em Bruxelas, nesta quarta-feira, afirmou durante coletiva de imprensa que não existem indícios de que o incidente na Polônia signifique um ataque russo ao bloco.
"Uma investigação sobre este incidente está em andamento e precisamos aguardar o resultado, mas não temos indicação de que isso foi resultado de um ataque deliberado", disse Jens a repórteres após a reunião.
Diante das perguntas dos jornalistas, o chefe da OTAN negou que a Rússia esteja preparando uma ofensiva militar contra a aliança.
"Não temos indicação de que a Rússia esteja preparando ações militares ofensivas contra a OTAN", afirmou Stoltenberg.
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Ainda ontem, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que era improvável, com base na trajetória do míssil que caiu na Polônia, que ele tenha sido disparado da Rússia.
"Há informações preliminares que contestam isso [referindo-se à versão da mídia polonesa de se tratar de um míssil russo], não quero dizer isso até que investiguemos completamente, mas é improvável, levando-se em conta a trajetória, que tenha sido disparado da Rússia", disse Biden na noite de terça-feira (15) quando perguntado se era muito cedo para saber se o míssil havia sido disparado da Rússia.
Ainda segundo Stoltenberg, os Estados-membros da OTAN não pretendem usar o artigo 4 do Tratado do Atlântico Norte para iniciar consultas devido ao incidente do míssil na Polônia, disse o secretário-geral Jens Stoltenberg.
De acordo com esta cláusula do tratado, se algum Estado-membro sentir uma ameaça à sua integridade territorial e soberania, pode iniciar consultas com outros Estados-membros no âmbito da OTAN na expectativa de gerar uma resposta.
"Os aliados concordam com a abordagem, não houve convocação para uma reunião do artigo 4", disse o secretário-geral.
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