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Especialista: após incidente na Polônia, Ocidente poderá deixar de financiar a Ucrânia
Especialista: após incidente na Polônia, Ocidente poderá deixar de financiar a Ucrânia
Sputnik Brasil
Um dos especialistas que falou com a Sputnik crê que o fato de Kiev ter culpado a Rússia pela recente queda de mísseis na Polônia, apesar das outras... 17.11.2022, Sputnik Brasil
2022-11-17T11:46-0300
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A euforia do apoio à Ucrânia está esfriando nos países ocidentais, disse Vladimir Batyuk, chefe do Centro de Estudos Militares e Políticos do Instituto de Ciências dos EUA e Canadá da Academia de Ciências da Rússia, à Sputnik.Na quarta-feira (16) Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, afirmou não ter dúvidas de que Kiev não estava envolvida no incidente na Polônia, onde caíram dois mísseis e duas pessoas foram mortas. Joe Biden, presidente dos EUA, respondeu que isso não era uma prova, e o presidente polonês Andrzej Duda apontou não ter provas de que o míssil caído foi disparado pelos militares russos, e que era "altamente provável" que pertencia ao sistema de defesa antiaérea da Ucrânia.Na opinião do especialista, os EUA e os países ocidentais podem abandonar a ajuda militar e financeira após o recente incidente, e passar para somente apoio político à Ucrânia."Em primeiro lugar, os EUA e especialmente seus aliados europeus não têm possibilidades ilimitadas de fornecer essas armas. Em segundo lugar, mesmo que haja alguns sistemas modernos de armas que poderiam ser fornecidos a Kiev, há a questão do reparo, manutenção e gestão desses sistemas de combate", referiu, mencionando a necessidade de treinar pilotos de aeronaves de combate e sistemas de defesa antiaérea por vários anos.De acordo com o especialista, todos os dados disponíveis indicam que foram os mísseis disparados pelo sistema de defesa antiaérea ucraniano para interceptar mísseis russos que caíram em território polonês.O Ministério da Defesa russo disse que naquele dia não foram lançados mísseis contra alvos próximos à fronteira ucraniano-polonesa, enquanto o Ministério das Relações Exteriores expressou confiança de que uma investigação imparcial e a divulgação de seus resultados revelaria a "provocação".Já Zhou Rong, pesquisador sênior do Instituto Chongyang de Estudos Financeiros da Universidade Popular da China, vê a OTAN, incluindo Washington, não querendo que o incidente tenha ampla publicidade e intensifique o conflito entre a Rússia e a Ucrânia.Zhou Rong notou que a Ucrânia pode aproveitar esta oportunidade para pedir aos EUA que forneçam melhores sistemas de defesa antimísseis.
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Especialista: após incidente na Polônia, Ocidente poderá deixar de financiar a Ucrânia
Um dos especialistas que falou com a Sputnik crê que o fato de Kiev ter culpado a Rússia pela recente queda de mísseis na Polônia, apesar das outras declarações, poderá ter consequências para a Ucrânia.
A euforia do apoio à Ucrânia está esfriando nos países ocidentais, disse Vladimir Batyuk, chefe do Centro de Estudos Militares e Políticos do Instituto de Ciências dos EUA e Canadá da Academia de Ciências da Rússia, à Sputnik.
Na quarta-feira (16) Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, afirmou não ter dúvidas de que Kiev não estava envolvida no incidente na Polônia, onde caíram dois mísseis e duas pessoas foram mortas. Joe Biden, presidente dos EUA, respondeu
que isso não era uma prova, e o presidente polonês Andrzej Duda apontou não ter provas de que o míssil caído foi disparado pelos militares russos, e que era "altamente provável" que pertencia ao sistema de defesa antiaérea da Ucrânia.
Na opinião do especialista, os EUA e os países ocidentais podem abandonar a ajuda militar e financeira após o recente incidente, e passar para somente apoio político à Ucrânia.
"É bem possível, pois a euforia inicial sobre o apoio à Ucrânia está esfriando claramente no Ocidente. Aparentemente, mais ajuda à Ucrânia será acompanhada por pressões sobre Kiev para finalmente entrar em negociações com Moscou para pôr fim a este conflito, que, como veem no Ocidente, não pode durar indefinidamente", comentou Batyuk, sublinhando que isso nem está ligado ao que aconteceu na Polônia.
"Em primeiro lugar, os EUA e especialmente seus aliados europeus não têm possibilidades ilimitadas de
fornecer essas armas. Em segundo lugar, mesmo que haja alguns sistemas modernos de armas que poderiam ser fornecidos a Kiev, há a questão do reparo, manutenção e gestão desses sistemas de combate", referiu, mencionando a necessidade de treinar pilotos de aeronaves de combate e sistemas de defesa antiaérea por vários anos.
14 de novembro 2022, 00:11
De acordo com o especialista, todos os dados disponíveis indicam que foram os mísseis disparados pelo sistema de defesa antiaérea ucraniano para interceptar mísseis russos que caíram em território polonês.
O Ministério da Defesa russo disse que naquele dia não foram lançados mísseis contra alvos próximos à fronteira ucraniano-polonesa, enquanto o Ministério das Relações Exteriores expressou confiança de que uma investigação imparcial e a divulgação de seus resultados revelaria a "provocação".
Já Zhou Rong, pesquisador sênior do Instituto Chongyang de Estudos Financeiros da Universidade Popular da China, vê a OTAN, incluindo Washington, não querendo que o incidente tenha ampla publicidade e
intensifique o conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
"Na verdade, todas as atuais declarações ocidentais já refletem o reconhecimento da OTAN de que o míssil foi disparado do território ucraniano. Culpar a Rússia pelo incidente é claramente tendencioso. Todas essas declarações atendem apenas às necessidades da postura antirrussa da OTAN."
Zhou Rong notou que a Ucrânia pode aproveitar esta oportunidade para pedir aos EUA que forneçam melhores sistemas de defesa antimísseis.