https://noticiabrasil.net.br/20221117/franca-vai-aumentar-cooperacao-com-indonesia-em-cacas-e-submarinos-apos-a-humilhacao-do-aukus-25975510.html
França vai aumentar cooperação com Indonésia em caças e submarinos após 'a humilhação' do AUKUS
França vai aumentar cooperação com Indonésia em caças e submarinos após 'a humilhação' do AUKUS
Sputnik Brasil
Em fevereiro, o Ministério da Defesa da França anunciou um acordo ambicioso com a Indonésia que levaria Jacarta a comprar 42 caças Rafale por cerca de US$ 8,1... 17.11.2022, Sputnik Brasil
2022-11-17T12:52-0300
2022-11-17T12:52-0300
2022-11-18T12:36-0300
panorama internacional
europa
frança
indonésia
ásia-pacífico
indo-pacífico
aukus
submarinos
caças
rafale
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/0b/11/25974639_0:109:2109:1295_1920x0_80_0_0_04ebf50e4cabe3218dad943e4b4105b5.jpg
A Indonésia deve se tornar uma das maiores clientes de armas da França na região do Indo-Pacífico, já que o presidente francês Emmanuel Macron tem promovido a cooperação reforçada com Jacarta de diversas formas, desde aviões de guerra a submarinos, por ocasião da Cúpula de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC, na sigla em inglês), em Bangkok, que se inicia nesta quinta-feira (17). O presidente francês estava se referindo a uma série de acordos de compra de armas firmados entre Paris e Jacarta no início do ano. Em fevereiro, os dois países fecharam um acordo no valor de US$ 8,1 bilhões (aproximadamente R$ 44,3 bilhões) para Jacarta adquirir 42 caças Rafale, produzidos pela Dassault Aviation. A Indonésia também deveria encomendar dois submarinos da classe Scorpnene. As embarcações de ataque diesel-elétricas são desenvolvidas em conjunto pelo Grupo Naval Francês e pela empresa espanhola Navantia. Outros acordos entre os países diziam respeito a aquisição de satélites e produção de munição. A questão dos submarinos é particularmente sensível para a França após a perda humilhante de seu acordo multibilionário em setembro do ano passado, após o anúncio de uma parceria de defesa trilateral chamada AUKUS (Austrália, EUA e Reino Unido). Na época, a primeira iniciativa anunciada sob o pacto AUKUS foi a criação de tecnologia de submarinos movidos a energia nuclear para a Marinha Real Australiana, o que levou o governo australiano a cancelar um acordo de US$ 66 bilhões (cerca de R$ 360,4 bilhões) com a empresa francesa Naval Group para a construção de submarinos diesel-elétricos. Na época, Paris classificou a medida como uma "punhalada pelas costas". A Austrália acabou concordando com um generoso acordo de compensação no valor de € 555 milhões (cerca de R$ 3,1 bilhões) com a empresa francesa responsável pela construção dos submarinos, Naval Group, para encerrar o contrato e traçar uma linha sob a disputa. O presidente indonésio Joko Widodo elogiou os acordos com a França, dizendo esperar "que as parcerias de defesa não se concentrem apenas na compra de munições, mas também tendo em mente o desenvolvimento e a produção conjunta, a transferência tecnológica e o investimento nas indústrias de defesa". Ainda nesta quinta-feira, o presidente francês Emmanuel Macron indicou que o acordo de construção de submarinos abandonado pela Austrália não se tratava de um projeto de confronto com a China. Emmanuel Macron também afirmou que a cooperação com Camberra em submarinos "continua na mesa", após uma reunião um dia antes com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, à margem da cúpula do G20 em Bali, na Indonésia. Macron acrescentou que poderia garantir a "liberdade e soberania" de Camberra.
https://noticiabrasil.net.br/20221117/na-tailandia-xi-diz-que-regiao-da-asia-pacifico-nao-e-quintal-de-ninguem-para-disputa-de-potencias-25974694.html
frança
indonésia
ásia-pacífico
indo-pacífico
mar do sul da china
paris
jacarta
camberra
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/0b/11/25974639_119:0:1991:1404_1920x0_80_0_0_266791f18596385490b04ba20deb603c.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
europa, frança, indonésia, ásia-pacífico, indo-pacífico, aukus, submarinos, caças, rafale, acordo, mar do sul da china, cúpula de cooperação econômica da ásia-pacífico (apec), paris, jacarta, camberra, emmanuel macron, joko widodo, defesa
europa, frança, indonésia, ásia-pacífico, indo-pacífico, aukus, submarinos, caças, rafale, acordo, mar do sul da china, cúpula de cooperação econômica da ásia-pacífico (apec), paris, jacarta, camberra, emmanuel macron, joko widodo, defesa
França vai aumentar cooperação com Indonésia em caças e submarinos após 'a humilhação' do AUKUS
12:52 17.11.2022 (atualizado: 12:36 18.11.2022) Em fevereiro, o Ministério da Defesa da França anunciou um acordo ambicioso com a Indonésia que levaria Jacarta a comprar 42 caças Rafale por cerca de US$ 8,1 bilhões, juntamente com uma série de acordos separados relativos ao desenvolvimento de submarinos e munição.
A Indonésia deve se tornar
uma das maiores clientes de armas da França na região do Indo-Pacífico, já que o
presidente francês Emmanuel Macron tem promovido a cooperação reforçada com Jacarta de diversas formas, desde aviões de guerra a submarinos, por ocasião da Cúpula de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC, na sigla em inglês), em Bangkok, que se inicia nesta quinta-feira (17).
O presidente francês estava se referindo a uma série de acordos de compra de armas firmados entre Paris e Jacarta no início do ano. Em fevereiro, os dois países fecharam um acordo no valor de US$ 8,1 bilhões (aproximadamente R$ 44,3 bilhões) para Jacarta adquirir 42 caças Rafale, produzidos pela Dassault Aviation. A Indonésia também deveria encomendar dois submarinos da classe Scorpnene. As embarcações de ataque diesel-elétricas são desenvolvidas em conjunto pelo Grupo Naval Francês e pela empresa espanhola Navantia. Outros acordos entre os países diziam respeito a aquisição de satélites e produção de munição.
A
questão dos submarinos é particularmente sensível para a França após a perda humilhante de seu acordo multibilionário em setembro do ano passado, após o
anúncio de uma parceria de defesa trilateral chamada AUKUS (Austrália, EUA e Reino Unido). Na época, a primeira iniciativa anunciada sob o pacto AUKUS foi a criação de tecnologia de submarinos movidos a energia nuclear para a Marinha Real Australiana, o que levou o governo australiano a cancelar um acordo de US$ 66 bilhões (cerca de R$ 360,4 bilhões) com a empresa francesa Naval Group para a construção de submarinos diesel-elétricos.
Na época, Paris classificou a medida como uma "punhalada pelas costas". A Austrália acabou concordando com um generoso
acordo de compensação no
valor de € 555 milhões (cerca de R$ 3,1 bilhões) com a empresa francesa responsável pela construção dos submarinos, Naval Group, para encerrar o contrato e traçar uma linha sob a disputa.
17 de novembro 2022, 12:22
O presidente indonésio Joko Widodo elogiou os acordos com a França, dizendo esperar "que as parcerias de defesa não se concentrem apenas na compra de munições, mas também tendo em mente o desenvolvimento e a produção conjunta, a transferência tecnológica e o investimento nas indústrias de defesa".
Ainda nesta quinta-feira, o presidente francês Emmanuel Macron indicou que o acordo de construção de submarinos abandonado pela Austrália não se tratava de um projeto de confronto com a China.
As tensões no mar do Sul da China aumentaram após o anúncio do novo pacto de segurança. Embora não mencione a China pelo nome, a aliança foi vista como parte de uma estratégia para compensar a crescente influência chinesa na região. Pequim na época denunciou o pacto de segurança de três vias como "extremamente irresponsável". A aliança corre o risco de "prejudicar gravemente a paz regional [...] e intensificar a corrida armamentista", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian.
Emmanuel Macron também afirmou que a
cooperação com Camberra em submarinos "continua na mesa", após uma reunião um dia antes com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, à margem da
cúpula do G20 em Bali, na Indonésia. Macron acrescentou que
poderia garantir a "liberdade e soberania" de Camberra.
"Há uma escolha fundamental, que é saber se eles produzem submarinos em seu próprio país ou confiam em outro — se vão para a energia nuclear ou não", afirmou o presidente.